A obra mais famosa do Mundo, a Monalisa mudou de sala. A obra-prima de Leonardo da Vinci está agora visível na
Galeria Medici (sala 801), localizada no nível 2 da asa
Richelieu.
A Monalisa foi removida de forma temporária e voltará para
a sala dos Estados (sala 711) em meados de outubro de
2019, tempo que levará para fazer os trabalhos de
renovação do local.
Um percurso adaptado foi criado
para permitir que você descubra as obras do museu
durante este período. Encontre-o
📸 © Museu do Louvre (2019) / Maëlys Feunteun
Mona Lisa ("Senhora Lisa") também conhecida como A
em francês, La Joconde) ou ainda Mona Lisa del
Giocondo ("Senhora Lisa esposa de Giocondo") é a mais
notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos
mais eminentes homens do Renascimento italiano.
Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o
artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro
representa uma mulher com uma expressão introspectiva e
um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor,
mesmo que um pouco conservador. O seu corpo
representa o padrão de beleza da mulher na época de
Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais
famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e
valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte
são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados,
comemorados ou reproduzidos.
Muitos historiadores da arte desconfiavam de que a
reverência de Da Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver
com sua maestria artística. Segundo muitos afirmavam
devia-se a algo muito bem mais profundo: uma mensagem
oculta nas camadas de pintura. Se observarem com calma
verá que a linha do horizonte que Da Vinci pintou se
encontra num nível visivelmente mais baixo que a da
direita, ele fez com que a Mona Lisa parecer muito maior
vista da esquerda que da direita. Historicamente, os
conceitos de masculino e feminino estão ligados aos lados
- o esquerdo é feminino, o direito é o masculino.[5]
A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se
exposta no Museu do Louvre, em Paris, e é uma das suas
maiores atrações
O Museu do Louvre é o maior museu de arte do
mundo. Localizado em
Paris na margem direita do
famoso Rio Senna.
Possui em seu acervo aproximadamente 38.000 objetos
que são exibidos em uma área de 72.735 metros quadrados.
Em 2017, o Louvre foi o museu de arte mais visitado
do mundo, recebendo 8,1 milhões de visitantes.
O
museu está localizado no Palácio do Louvre, originalmente construído
como uma fortaleza no final do século XII ao XIII sob o reinado
de Filipe II. Os restos da fortaleza são visíveis
no porão do museu.
Devido à expansão urbana da cidade, a fortaleza
acabou por perder sua função defensiva e, em 1546, foi convertida por Francisco I na residência principal
dos reis franceses.
O prédio foi ampliado muitas vezes até formar o
atual Palácio do Louvre. Em 1682, Luís XIV escolheu o Palácio de Versalhes como sua residência,
deixando o Louvre principalmente como um lugar para exibir a coleção real,
incluindo, a partir de 1692, uma coleção de esculturas antiga grega e romana.
Em 1692, o edifício foi ocupado pela Académie des Inscriptions et
Belles-Lettres e pela Academia Real de Pintura e Escultura.
A Académie permaneceu no Louvre por 100 anos.
Durante a Revolução Francesa, a Assembleia
Nacional Constituinte decretou que o Louvre deveria ser usado
como um museu para
exibir as obras-primas da nação.
O
museu foi inaugurado em 10 de agosto de 1793 com uma exposição de 537 pinturas,
sendo a maioria das obras da realeza ou de propriedades confiscadas da igreja.
Por causa de problemas estruturais com a construção,
o museu foi fechado em 1796 até 1801. A coleção foi aumentada sob o governo
de Napoleão e
o museu foi renomeado "Museu Napoleão", mas, após a sua abdicação,
muitas obras apreendidas por seus exércitos napoleônicos foram devolvidas aos
seus proprietários originais.
A coleção foi aumentada ainda mais durante os
reinados de Luís XVIII e Carlos X e, durante o Segundo Império Francês, o museu ganhou 20
mil peças.
As participações cresceram constantemente através de
doações e legados desde a Terceira República.
A coleção é dividida entre oito departamentos
curatoriais:
antiguidades egípcias; antiguidades do Oriente Médio;
antiguidades gregas, etruscas e romanas; arte islâmica;
escultura; artes
decorativas; pinturas; impressões e desenhos.