quarta-feira, 27 de junho de 2018

La Pasta Gialla recebe a exposição “ImaginOrion” de Luiz Felix

La Pasta Gialla recebe a exposição “ImaginOrion” de Luiz Felix
Arte para degustar!
O La Pasta Gialla, um dos restaurantes mais tradicionais da culinária italiana na cidade de Curitiba, com sua unidade no Espaço Gourmet do Park Shopping Barigui, apresenta desde 2014 a Gastronomia apreciada com Arte, que de lá para cá, sob a curadoria e orientação dos artistas visuais Carla Schwab e Eloir Jr., mantém a presença de obras em exposições especiais de artistas paranaenses e convidados.
Sobre a mostra:
Arte e Ciência circulam na paleta e nos estudos pictóricos do artista Luiz Felix, que dedica sua recente produção a captura dos movimentos da nebulosa de Orion através da expressão da pintura. Trata-se de uma série abstrata, de consistência gasosa e policromática, que utiliza a sutileza de pinceladas a óleo para movimentar sua constelação.
As nebulosas contêm aglomerações de estrelas, poeira e gás, muitas vezes formando figuras que nos permitem reconhecê-las ou imaginá-las, e a partir deste ponto de vista, entendemos o “ImaginOrion” do artista, que as interpreta sobre sua óptica e poética visual, revelando toda a paleta de cores, como o hidrogênio deslumbrante rosa, azul hélio, nitrogênio vermelho, o azul esverdeado do oxigênio e os brancos estelares. Tais maravilhas do céu são iluminadas pelo artista, que nos permite deslumbrar seu trabalho como se estivéssemos diante de um poderoso telescópio.


Sobre o artista:
Natural de Antonina-PR, Luiz Felix vive em Curitiba, é artista plástico membro da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná - APAP-PR. Cursou pintura no Círculo Militar do Paraná, História Social da Arte no Solar do Rosário, desenho no Centro de Criatividade de Curitiba e há mais de uma década frequenta o Atelier permanente de pintura na Associação Cultural Solar do Rosário com a Professora e artista visual Carla Schwab. Possui em seu currículo diversas mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior, tendo recebido menção honrosa no salão Internacional de Arte em Barcelona, Espanha. Possui acervos na Procuradoria-Geral da Justiça/Amazonas, 5o. Batalhão de Suprimento/5a. R.M/5a. Divisão EB, Colégio Militar de Curitiba e acervos privados no Brasil e exterior.





SERVIÇO:
Exposição: “ImaginOrion” de Luiz Felix
Local: La Pasta Gialla - Park Shopping Barigui
Endereço: Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 600 – Mossunguê
Curitiba-PR
Visitação: 21/06 à 21/09/2018
Horário de funcionamento do Shopping
Telefone: 41 3317-6910

Eloir Jr. 
Artista Plástico, Curador e Colunista Cultural 
Estudioso das Culturas Étnicas Europeias no Paraná

Fone: 55 41-3026-6571

A Exposição "Contribuição Histórica da Mulher Negra no Brasil” na Casa da Cultura em Colombo.


A Exposição Coletiva "Contribuição Histórica da Mulher Negra no Brasil” que fez parte da 16a. Semana Nacional de Museus promovida pelo IBRAM realizada no Espaço Cultural do Hospital IPO, está fazendo uma itinerância e agora pode ser vista na histórica Casa da Cultura do Município de Colombo, Paraná, de 02 a 30 de julho de 2018, com visitação de segunda a sexta-feira das 8h às 11h e das 13h às 16h.


A mostra “A Contribuição Histórica da Mulher Negra no Brasil”, exalta a personalidade das afrodescendentes e ou um ato ou ação cultural, da fé, da luta e demais labores, partindo da história até a contemporaneidade, a itinerância começou no mês de Maio com a comemoração dos 130 anos da assinatura da Lei Áurea.

Participam desta Exposição os seguintes Artistas com as obras:

  • Nossa Senhora Aparecida” - Obra da artista Ana Lectícia Mansur
  • A Benzedeira” - Obra do Artista e caricaturista Ari Vicentini 
  • ZEZÉ MOTTA - Senhora Liberdade” – Obra da Artista e poeta Bia Ferreira
  • Origem” - Obra da artista visual e orientadora de artes Carla Schwab
  • Peito Preto” - Obra da Artista Cecifrance Aquino
  • Drª Vera Lúcia Laranjeira Manoel” - Obra do artista e curador Celso Parubocz
  • Babuszka Santa Escrava Anastácia” - Obra do artista e curador Eloir Jr. 
  • Uma Cabeça Cheia de Cores” - Obra da Artista, Professora e Colunista Katia Velo
  • Selma Alves” - Obra da Artista Kézia Talisin 
  • Miss Brasil 2016, Raissa Santana” 
  •  "Quarto de despejo", obra do artista Luiz Felix 
  • Black Power” – obra do artista Márcio Prodócimo
  • Escravas do Consumo” - obra do artista e designer Oswaldo Fontoura Dias 
  • Todas” – Obra da artista Raquel Frota
  • Ama de Leite” – Obra da artista Tania Leal 

Nossa Senhora Aparecida” - Obra da artista Ana Lectícia Mansur – Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.
Entre aguadas e camadas de tintas que compõem um fundo absoluto e contemporâneo, a artista faz surgir a padroeira da fé brasileira na mais privilegiada das linguagens artísticas, a arte naïf. Nossa Senhora Aparecida, a mãe negra do Brasil vestida em túnica exclusivamente criada pela artista na cor vermelha, é devocionalmente agraciada na obra de Ana Lectícia Mansur, cujo trabalho artístico culmina com o tricentenário do encontro da imagem pelos pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves.


A Benzedeira” - Obra do Artista e caricaturista Ari Vicentini - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

A obra retrata uma representante de comunidade afrodescendente do Feixo, na Lapa-PR
Mesmo com o avanço da medicina no século XXI e o surgimento de novas técnicas de tratamento farmacológico, ainda há pessoas que procuram o aconchego e as rezas destas magas das comunidades negras.
A fé e a crença popular munem estas pessoas a procura destas tradicionais mulheres que resistem ao tempo e conseguem manifestar sua divindade através de gestos, ações, conhecimento sobre ervas medicinais, simpatias e a própria oralidade sagrada que é proferida a quem necessita. Há um respeito histórico e popular ao dom recebido e oferecido, e ainda maior de quem vai em busca de uma cura.


ZEZÉ MOTTA-Senhora Liberdade” – Obra da Artista e poeta Bia Ferreira - Trrabalho em óleo e mista sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

A obra criada por Bia Ferreira, retrata a grande atriz brasileira Zezé Motta, resgatando na técnica mista e óleo sobre tela, um pouco da trajetória desta importante ícone da teledramaturgia brasileira.
Maria José Motta de Oliveira, conhecida como Zezé Motta, é considerada uma das atrizes mais importantes da Teledramaturgia brasileira. Começou a carreira em 1967, estrelando a peça “Roda-Viva” de Chico Buarque. Em 1969 atuou em “Fígaro, fígaro”, “Arena canta Zumbi” e “A Vida escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato”. Em 1974, atuou em “Godspell” e em 1999 participou do filme “Orfeu”. A carreira de cantora teve início em 1971, em casas noturnas paulistas. De 1975 a 1979, lançou três LPs. Nos anos 1980, lançou mais 03 discos. Como cantora destacou-se com a música “Senhora Liberdade”. Ganhou vários prêmios pela atuação no cinema e na televisão, mas seu ápice foi desempenhando o papel de “Chica da Silva”, tanto no cinema, como, mais tarde, na televisão. Além disso, participa esporadicamente de discussões sobre o papel dos negros na teledramaturgia.


Origem” - Obra da artista visual e orientadora de artes Carla Schwab - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 90x80cm, ano 2018.

Tramas e Rendas compõem a assinatura artística da artista e orientadora de Artes Carla Schwab, e dentro deste milenar trabalho manual, a artista faz surgir a identidade negra, a beleza, sutileza e toda a “Origem” de hábitos e costumes de centenas de tribos africanas que influenciaram a cultura brasileira. A policromia rendada por pincéis, evidencia as características de um gigante continente, multifacetado pela riqueza e detalhamento das tramas que emolduram o rosto de impactante beleza negra.


Peito Preto” - Obra da Artista Cecifrance Aquino - Trabalho em acrílica e mista sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

A cultura materna europeia estabelecida no Brasil no século XIX, tão pobre de amor e conhecimento, escolhe como modelo ideal utilizar-se de amas africanas, trazidas para amamentar os filhos das damas e cuidar deles. A mãe via a maternidade como um fardo indigno que atrapalhava o que lhe cabia: o bom gerenciamento da casa. Escravas eram vendidas como amas e seus próprios bebês ignorados. Logo o negócio de amas-de-leite tornou-se altamente rentável...E com a abolição logo surgiram as babás... século XX, afrodescendentes, mal pagas, sem vínculo empregatício , doando suas vidas na criação de filhos alheios: escravas contemporâneas? A obra em questão apresenta fotos de Albert Henschel, fotógrafo alemão que se estabeleceu em Pernambuco tornando-se um dos primeiros profissionais da área no século XIX. Entre anúncios em busca de escravas, esta produção, quase uma assemblage, propõe num misto de caos e azulejaria de influência portuguesa (encontrada na época em construções de São Luiz do Maranhão e algumas cidades do Nordeste) resgatar num flash, mais esta injustiça e desvantagem histórica da mulher negra no Brasil.


Drª Vera Lúcia Laranjeira Manoel” - Obra do artista e curador Celso Parubocz - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

Homenagem a Drª Vera Lúcia Laranjeira Manoel, Advogada da Cidade de Ponta Grossa, responsável pela manutenção do Clube Literário 13 de maio em Ponta Grossa, bem como a preservação da mais antiga Manifestação Cultural de nossa Cidade: O Carnaval. O artista vê
na imagem desta Mulher Guerreira um símbolo de que não podemos deixar a vitimização tomar conta dos nossos jovens, precisamos sim motivá-los a lutar para adquirirem sempre mais qualidade de Vida e um Mundo melhor.


Babuszka Santa Escrava Anastácia” - Obra do artista e curador Eloir Jr. - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 90x60cm, ano 2018.

Dentro de sua assinatura artística, as tradicionais matrioszkas e Babuszkas, o artista retrata um ícone da fé e da cultura afro-brasileira.
Cultuada como santa e heroína, a escrava Anastácia é considerada uma das mais importantes personalidades religiosas negras da história escravista do Brasil. Sua existência foi um combinação de luta com bravura, resistência, doçura, beleza e fé. Em versões populares e antigas escritas ou registros, narram sobre uma bela mulher negra de olhos azuis, que não cedeu aos apelos sexuais de seu senhor e, por isso, foi estuprada e recebeu a mordaça de folha de flandres e a gargantilha de ferro. Anastácia nasceu em 12 de maio de 1740, viveu na Bahia e em Minas Gerais e foi levada ao Rio de Janeiro, sua data e local de morte são incertos, mas sabe-se que seus restos mortais encontram-se na Igreja do Rosário no centro da capital fluminense. A luta de Anastácia contra a escravidão e assédios transformou-se em exemplo e até hoje sua força inspira a fé de milhares de devotos que comemoram seu dia em 12 de maio.


Uma Cabeça Cheia de Cores” - Obra da Artista, Professora e Colunista Katia Velo - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

"Não sou livre enquanto outra mulher for prisioneira, mesmo que as correntes dela sejam diferentes das minhas."Com a frase da escritora americana Audre Lorde, Marielle encerrou o encontro com as mulheres do movimento, Jovens Negras Movendo as Estruturas, um pouco antes de ser assassinada com quatro . O preconceito já traduz a incapacidade de compreender o outro. Preconceito (pré-conceito) opinião, julgamento, análise sem conhecimento. Violência só gera violência, redundante, mas fatídico. Qualquer intervenção em um momento crítico pode ser necessária, mas não resolve o que a motiva. No Brasil, o desemprego, a miséria, a desigualdade social, o descaso com a educação, a falta de oportunidade e a roubalheira sem precedentes dos políticos, nos conduz a um pensamento coletivo do tipo “se eles fazem, por que eu também não posso?”. Não adianta só construir mais presídios, colocar mais policiais (ou soldados) nas ruas, criar mais leis. Você até pode tentar estancar o sangue colocando um torniquete, mas o problema continua e só vai piorar. Os próximos passos: amputação e, consequentemente, morte. Devemos e podemos mudar! Que a justiça, igualdade e oportunidade possam ser a tríade do nosso Brasil! Não importa a cor, cargo, opção sexual, sexo, religião, um crime é um crime! Preconceito é crime! Basta!




Selma Alves” - Obra da Artista Kézia Talisin – Trabalho em acrílica e colagem de papel sobre tela, com de 88x75 cm, ano 2018
A tela "SELMA ALVES" foi inspirada nesta personalidade natural de Nova Esperança-PR, residente em Paranaguá desde 1990, que após a realização na profissão de magistério, foi em busca do sonho de menina negra e pobre - "uma escola cheia de crianças". Há dez anos as primeiras realizações do projeto em meio a inúmeras dificuldades começaram a se concretizar. Hoje, o Colégio atende 450 alunos do maternal ao ensino médio, 42 funcionários efetivos e 10 indiretos. Superando o desafio de aceitar-se e acreditar em si mesma, além do preconceito, racismo e descrédito.

Miss Brasil 2016, Raissa Santana” – Obra da artista e arquiteta Luciana Martins - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

Em spatulée, entre sutis faturas plásticas e o próprio gestual, evidencia-se um pantone de verdes, onde a artista e arquiteta Luciana Martins, faz surgir a rainha da beleza negra nacional, Raissa Santana, representando o Estado do Paraná, foi eleita a miss Brasil 2016, é escolhida por Luciana, para exaltar o encanto das afrodescendentes que aqui se eternizam.
Raissa Oliveira Santana, nasceu em Itaberaba-BA em 06/07/1995, aos seis anos mudou com sua família para Umuarama no Paraná, onde reside até hoje. Raissa se tornou a segunda mulher negra a ser eleita nacionalmente como Miss, depois de exatos 30 anos da vitória da gaúcha Deise Nunes.


Quarto de Despejo” - Obra do artista Luiz Felix - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

O gestual contemporaneo do artista, com desenhos de linha, hachuras e aguadas de cor, ilustram a conceituada escritora negra, Carolina Maria de Jesus e sua obra, Quarto de despejo: Diário de uma favela.
Carolina Maria de Jesus (1914/1977) nasceu em uma família extremamente pobre, trabalhou desde muito cedo para auxiliar no sustento da casa. Com isso, acabou não frequentando a escola, além de dois anos. Mudou-se para São Paulo, indo morar na favela, para sustentar a si e seus filhos, tornou-se catadora de papel. Guardava alguns desses papéis, para registrar seu cotidiano na favela, denunciando a realidade excludente em que viviam os negros. Em 1960, foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, que conheceu seus escritos. Assim, ela escreveu o livro Quarto de Despejos, que vendeu mais de 100 mil exemplares.
Tornou-se uma escritora reconhecida, particularmente fora do país, sendo incluída na antologia de escritoras negras, publicada em 1980 pela Randon House, em Nova York. (Fonte: GGN, o Jornal de todos os Brasis)


Black Power” – obra do artista Márcio Prodócimo - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

Com figuração ímpar e muito própria de sua assinatura artística, Márcio Prodócimo ilustra o seu cenário pictórico da pop art, e nesta linguagem o artista cria a obra que homenageia as mulheres negras da música brasileira.
O poder e a força da madeixa negra cultuada no Brasil a partir da década de 1970, é minuciosamente elaborada em notas musicais.



Escravas do Consumo” - obra do artista e designer Oswaldo Fontoura Dias - Trabalho em acrílica e mista sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

A conscientização em questões de responsabilidade social e sustentabilidade são contextos foco no labore do artista e designer Oswaldo Fontoura Dias, que utiliza em suas obras diversos materiais recicláveis. Neste trabalho, o artista integra embalagens cobertas em acrílicas sobre prancha rígida, a figura de uma mulher negra, censurada com um código de barras na face, nos propondo a reflexão do consumo de uma sociedade escravocrata do Brasil colonial.


Todas” – Obra da artista Raquel Frota - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

De forte impacto gestual e visual, entre camadas de tintas e vestígios pictóricos, a artista Raquel Frota batiza sua obra com signos e nomes próprios de dezessete personalidades negras que contribuíram para a história nacional brasileira. Entre Dandara, rainha dos Palmares e Anastácia ícone da fé, Carolina Maria de Jesus, a escritora, Zeferina e Maria Felipa, Adelina, Marielle entre outras, estão os martírios e as lutas, conquistas e méritos, bem como a expressão cultural e conhecimentos conquistados por estas negras mulheres, dignas Ahosi do reino de Daomé.


Ama de Leite” – Obra da artista Tania Leal - Trabalho em acrílica sobre tela, com dimensão: 80x60cm, ano 2018.

O Universo feminino é o tema pictórico preferido da artista Tania Leal, nele se encontra suas belas figurações, e nesta obra “Ama de Leite”, a artista exalta a doçura, a beleza e o aleitamento materno que as mulheres negras nutriam aos filhos da sociedade branca. Na história da colonização brasileira, os próprios colonizadores europeus, não viam a amamentação em sua cultura, como uma atividade nobre a mulher branca. Recorreram de início as índias que aqui habitavam, e tão logo foram culturalmente rejeitadas, sendo as mulheres negras escravizadas, as mais capazes para amamentarem e cuidarem de seus filhos. E durante este período de colonização, as escravas negras com ou sem filhos, eram comercializadas para este fim.


Imagens e textos cedidos do site sztukacuritiba.blogspot.com






segunda-feira, 25 de junho de 2018

GALERIA DE ARTE PROEX UEPG apresenta PÓS-HUMANOS até 13 de julho.

Na Exposição PÓS-HUMANOS o Artista Celso Parubocz questiona o que acontece com os Seres Humanos após a sua morte. Há quase duas décadas o Artista trabalha nesta Série com grandes e pequenos formatos utilizando a técnica mista em suas obras. Carvão, grafite, giz de cera, pastel seco e tinta acrílica são os materiais que o Artista utilizou nesta Série de obras que já foi premiada numa Mostra Paranaense e ficou exposta numa Sala de Referência. 
A cada grande tragédia o questionamento volta e mais e mais trabalhos vão surgindo e os questionamentos também aumentam: Será que morremos e tudo acaba? 
Será que ressuscitaremos? 
Será que ficaremos deitados esperando a volta do Salvador? 
Será que energia fica pairando por aí para quando chegar a hora reencarnar em outra criança. 
Cada crença, religião, grupo de pessoas tem a sua opinião. 
E assim entra ano e sai ano e a saga continua, enquanto a morte não chega ficará difícil saber quem tem razão.





A ideia de colocar nas telas o questionamento do que acontece com os “Seres Humanos” após a MORTE já completa mais de uma década.
Nesta data resolvi mostrar um pouco desta saga que mistura aspectos históricos com mitologia e religião.
A preocupação com a Ética e a Estética também estão presentes para não melindrar este ou aquele espectador agradando o seu olhar crítico e lembrando que são apenas questionamentos para reflexão e não uma imposição deste ou daquele argumento apresentado.


A RELIGIÃO - A questão da morte tem uma ligação muito forte com as religiões e cada uma com sua visão do Pós Humanos, algumas ensinam que morremos e logo ressuscitamos, outras que morremos e ficamos stand by até o dia do juízo final, alguns mais céticos acham que simplesmente acaba tudo, já outros acham que a “energia” flui por aí, sai de nosso corpo que entrará em decomposição em um curto espaço de tempo. Há muitas perguntas e respostas sobre o tema, aqui fica a reflexão e mais do que achar esta resposta mostrar que estamos Vivos e precisamos Viver intensamente pois o amanhã ninguém sabe.


A CIÊNCIA - A última tentação humana é o desejo incontrolável de superar a morte. Seja através de técnicas improváveis de suportes maquínicos, que em tese poderiam amparar nossa consciência num ambiente não-orgânico que certamente configura uma concepção obsolescente do corpo; seja preservando e adicionando a esse mesmo corpo todo tipo de drogas, acessórios, próteses, órgãos da bioengenharia,, mecanismos e dispositivos artificiais de toda ordem, transformando o corpo humano numa plataforma viva a partir da qual se constituiriam outras formas de interface e consciência que, de certa maneira, também concebem o aparato orgânico humano como algo ‘incompleto’ e carente de ‘melhoramento’, e que também nos remetem a uma concepção de obsolescência do que consideramos humano.
Ser vivo é ter que morrer mais cedo ou mais tarde, pois dentro da natureza onde se desenrolam as delicadas e complexas coreografias da vida, tais fenômenos são imbricados e subsequentes dentro de uma ordem de complexidade que se retroalimenta contínua e sistemicamente. Assim, o ser humano-pós-humano perplexo diante de tamanha adversidade (a morte) passa a querer permanecer a todo o custo e por essa razão luta por postergar e, em seus desejos egoístas mais primordiais, não consegue se conformar à sua própria condição mortal, rebelando-se contra o próprio sistema natural que o gerou, subjugando cada vez mais esse mesmo sistema através da artificialidade tecnicista em busca se não de uma imortalidade, pelo menos de sua permanência estendida ao máximo possível. A própria técnica de clonagem animal – cuja motivação se esconde atrás de uma pretensa servilidade funcional reabilitativa, terapêutica e regenerativa futura, teoricamente benéfica em alguns sentidos restritos como produzir pele para vítimas de queimaduras, por exemplo – também disponibilizaria a clonagem como possibilidade técnica de indivíduos replicarem-se a si mesmos por desejos descontrolados de permanência e apego a essa existência singular, lançando um raio incidental de esperança na sombria senda de retorno irreversível ao Uno primordial que é a morte.
Talvez, nesse momento, seja prematuro falar de imortalidade, é verdade, mas o prolongamento, quem sabe indeterminado da vida humana, já é uma possibilidade bastante plausível nos horizontes de nossa civilização tecnológica de controle e instrumentalização. Nesse sentido, o humano que sempre instrumentalizou tudo à sua volta, agora faz de si seu próprio objeto de manipulação, instrumentalização e controle.
Hans Jonas não deixa dúvidas quanto a isso: “O Homo faber aplica sua arte sobre si mesmo e se habilita a refabricar inventivamente o inventor e confeccionador e todo o resto” (JONAS 2006:57).
O Homo faber ergue-se diante do Homo sapiens (que se torna, por sua vez, instrumento daquele), e o poder externo aparece como o supremo bem – para a espécie, obviamente, não para os indivíduos (JONAS 2006:272).
O que Jonas quer nos dizer é que mesmo que tais práticas representem teórica e simbolicamente avanço tecnológico para a espécie, tais avanços – se é que poderíamos considerá-los avanços e não retrocessos – não chegariam a ser benéficos para a coletividade humana, servindo apenas como instrumento de uma minoria elitista e sofisticada que poderia surfar na crista da onda bionanotecnocientífias e pagar por suas benesses.
Aqui recaímos numa mesma armadilha da rasa lógica capitalista de mercado: tecnologias sempre vêm à luz amalgamadas a seus contextos e conjunturas culturais específicas. O que vale dizer que, por serem patrocinadas por grupos de elite (do ponto de vista da abastança material) representam, indubitavelmente, os interesses de seus fomentadores e investidores, até porque há que se ter muito dinheiro para fomentar tais produtos de altíssima complexidade e altíssimo custo financeiro.


Flagelos e perspectivas de um ser em metamorfose
Um notável flagelo auto imposto do humano-pós-humano a si mesmo é a perda de sua essência fundamental. Não numa concepção abstrata e representativa especular, mas sim no sentido da perda objetiva de características tão determinantes como orgânico e inorgânico, por exemplo, de especificidades tão intrínsecas à nossa própria estrutura biológica e intelectiva que, ontologicamente, tornaríamos outra espécie diferente da humana. O mesmo vale para o prolongamento indeterminado da vida humana numa medida muito significativamente maior. Num certo sentido, esse tipo de alteração na longevidade, muito exponencial e determinante, modifica drasticamente o acoplamento estrutural da espécie e sua própria auto compreensão. Além dos problemas práticos e óbvios que podemos de imediato imaginar, como imprevistos, acidentes e descontroles, podemos antever também possíveis estratificações sociais mais sectarizado do que são hoje, dando origem no topo da cadeia a uma raça diferente e mais ‘elevada’ de seres por assim dizer ‘melhorados e superiores’, ‘mais aptos’, em contraste gritante e absoluto com os ‘não-melhorados’, ‘inferiores’, ‘menos aptos’. Isso seria a replicação nefasta do modelo de categorização e discriminação social que já se manifesta através da classificação entre ricos e pobres, só que desta vez tais predicados e defeitos estariam mais intimamente associados às complexidades dos organismos individuais.
Jürgen Habermas corrobora tal compreensão e afirma que fazer da humanidade um meio, seja de transformação, ‘melhoramento’, desfiguração, exploração ou descaracterização implica, inevitavelmente, na quebra desta simetria e na morte da igualdade secular entre as pessoas. A ideia da humanidade, por si, obriga-nos – nos diz ele – a adotar aquela perspectiva do nós, a partir da qual nos consideramos uns aos outros como membros de uma comunidade inclusiva, que não exclui ninguém (HABERMAS 2004:78).
Conclusão: Quem realmente somos nós?
: Quem realmente somos nós? Somos tudo isso que criamos? Ou tudo isso que criamos transforma fundamentalmente o que somos?
Bem, a resposta exata parece inexistir. Talvez sejamos ambas as coisas ao mesmo tempo, e quem sabe até mais. Nossa metamorfose pode ter começado lá atrás quando nos despregamos do mundo natural comum dos demais animais vivos sob a força da pedra lascada e do domínio do fogo como as primeiras tecnologias de instrumentalização e controle primitivos; e daí para a frente teríamos seguido sempre adiante nesse progressivo processo, configurando-o como algo inerente à nossa própria natureza humana mais essencial, o que certamente justificaria toda essa violência e devastação que tanto primamos em desenvolver e melhorar em busca de nossa permanência e capacidade de prevalecer e sobressair.
Ou então, ao contrário, nessa mesma ocasião longínqua de nosso passado primitivo, teríamos nós – sem nem mesmo termos consciência disso – desviado - nos irreversivelmente de nossa essência e relação de pertencimento mais primordial com a natureza, provocando o acionamento de toda essa sequência de fatos, fenômenos e acontecimentos que culminam hoje nesses conflitos e crises bio éticos sem precedentes, que de fato abalam e podem até mesmo destruir nossa essência e nossa identidade, enquanto seguem igualmente também devastando e extinguindo as demais espécies vivas e o próprio ambiente que nos abriga a todos.
Nesse sentido, é inapropriado enxergar o fenômeno pós-humano como algo alheio a nós, mesmo que esse fenômeno se apresente exponencialmente livre de nossa vontade e reflexão intencionais. Prescrutá - lo em sua identidade neo paradigmática, verificar sua interface com a cultura que o gera, identificar seus possíveis pontos nodais significa, certo, debruçarmo-nos por sobre nossa própria essência enquanto humanidade.


A morte, como o nascimento, é mera passagem de um estado de consciência para outro. A consciência não reside no cérebro, não está limitada a ele
O intrigante é que, durante a EQM (Experiência de Quase Morte), às vezes a pessoa vê coisas que realmente aconteceram – e que ela, em tese, não teria como saber. “Muitos pacientes dizem ter se encontrado com um parente que ninguém sabia que havia morrido. Nem o próprio paciente. Por exemplo, um tio que morreu minutos antes de o paciente ter a EQM”, disse o psiquiatra Bruce Greyson, da Universidade da Virgínia, num seminário realizado em Nova York. “Outras pessoas contam coisas que se passavam na sala do hospital [enquanto elas estavam mortas]”.
Mas como explicar que os pacientes estejam conscientes mesmo sem atividade cerebral? Depois de acompanhar 344 sobreviventes de paradas cardíacas, dos quais 18% tiveram EQM, o médico holandês Pim van Lommel criou uma teoria a respeito. “A consciência não pode estar localizada num espaço em particular. Ela é eterna”, diz. “A morte, como o nascimento, é mera passagem de um estado de consciência para outro.” Ele reconhece que as pesquisas sobre EQM não provam isso, mesmo porque as pessoas com EQM não morreram – só chegaram muito perto. “Mas ficou provado que, durante a EQM, houve aumento do grau de consciência. Isso significa que a consciência não reside no cérebro, não está limitada a ele”, acredita.
Quando morreu pela primeira vez, em 1993, o empresário americano Gordon Allen estava a caminho da UTI. Havia sofrido uma parada cardíaca momentos antes. Seu sangue deixou de fluir, a respiração se deteve, o cérebro apagou. Mesmo assim, ele sentiu algo. “Fui transportado para fora do corpo e comecei a viajar. Não senti dor, apenas leveza. Vi cores maravilhosas, que não existem na Terra”, recorda Allen no site da fundação que leva seu nome. Os médicos o ressuscitaram com um desfibrilador.
Assim como Gordon Allen, milhares de pessoas que tiveram morte clínica foram trazidas de volta. “Há uma semelhança incrível nos relatos”, diz Maria Julia Kovács, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte da USP. “Muitos dizem ter visto um túnel e uma luz branca. Outros veem uma imagem de Deus.” Os relatos também incluem encontros com parentes mortos e a sensação de estar fora do corpo. São as chamadas experiências de quase-morte (EQM). A explicação mais aceita é que se trata de alucinações, causadas pela falta de oxigênio no cérebro. Um estudo feito em 2010 pela Universidade George Washington monitorou o cérebro de sete pacientes terminais. Em todos os casos, a atividade cerebral disparava logo antes da morte. Isso supostamente acontece porque, conforme os neurônios vão morrendo, perdem a capacidade de reter carga elétrica – e começam a descarregar numa sequência anormal, que poderia provocar alucinações.
ALMA EXISTE

Em 1901, o médico americano Duncan Macdougall fez uma experiência com doentes terminais. Colocou cada paciente, com cama e tudo, sobre uma balança gigante. “Quando a vida cessou, a balança mexeu de forma repentina – como se algo tivesse deixado o corpo”, escreveu Macdougall na época. A balança mexeu 21 gramas, e o doutor concluiu que esse era o peso da alma. A descoberta caiu na cultura popular e até inspirou um filme (21 Gramas, de 2003). Ela não tem valor científico, pois a balança era muito imprecisa – e cada paciente gerou um valor diferente. Mas será que não dá para refazer a experiência com a tecnologia atual? Se alma existir mesmo, dá para medir?
Em tese, sim. Tudo graças a Einstein e sua equação E=mc2 (E é energia, m é massa e c é velocidade da luz). Se consideramos que a alma existe, e é uma forma de energia, então deve haver massa relacionada a ela. Se a energia muda, a massa também muda. Se alma existe, e sai do corpo quando a pessoa morre, o corpo sofrerá perda de massa – que pode ser medida.
O médico Gerry Nahum, da Universidade Duke, propôs uma experiência para testar a hipótese: construir uma caixa perfeitamente selada, que ficaria sobre uma balança hipersensível, capaz de medir 1 trilhonésimo de grama. O problema é que, por razões éticas, não dá para colocar uma pessoa moribunda dentro de uma caixa hermeticamente fechada, pois isso a faria morrer. E o teste nunca foi feito.
Mas os cientistas continuam em busca de evidências para a alma. E os estudos mais surpreendentes vêm de uma dupla que está na vanguarda da ciência: o anestesista americano Stuart Hameroff, do Centro de Estudos da Consciência do Arizona, e Roger Penrose – sim, o mesmo físico de Oxford autor da teoria sobre o que veio antes do Big Bang. Mas, desta vez, a tese é ainda mais inacreditável. Dentro de cada neurônio existiriam 100 milhões de microtúbulos: tubinhos feitos de uma proteína chamada tubulina. A tubulina atuaria como bit, ou seja, como menor unidade de informação que pode ser criada, armazenada ou transmitida. Os tubinhos vibram, interferem com a tubulina e geram ou processam informação – que é passada de um neurônio a outro.
Mas os microtúbulos são tão pequenos que as leis da física quântica se aplicam a eles. E essas leis preveem algumas possibilidades bizarras, como a superposição (uma partícula pode existir em dois lugares ao mesmo tempo). Para os pesquisadores, haveria uma relação quântica entre os tubinhos do cérebro e partículas fora dele, espalhadas pelo Universo. “Quando o cérebro morre, a informação quântica [gerada nos microtúbulos] não fica presa. Ela se dissipa no espaço-tempo”, diz Hameroff. Pela mesma lógica, quando alguém nasce, essa informação espalhada no Universo entraria nos microtúbulos. Ou seja: a alma existiria, sim, como um conjunto de relações quânticas entre partículas dispersas no Universo. Embora Hameroff tenha escrito centenas de páginas a respeito, nada disso tem comprovação. “Não reivindico nenhuma prova. Só ofereço um mecanismo cientificamente plausível”, diz.
 
“QUANDO DESENCARNAMOS, DEMORA PARA NOS DESLIGAR? PORQUE? NÃO SÃO TODOS DELIGAMENTOS IGUAIS?
Morte física e desencarne não ocorrem simultaneamente. O indivíduo morre quando o coração deixa de funcionar. O Espírito Desencarna quando se completa o Desligamento, o que demanda algumas horas ou alguns dias. Basicamente o Espírito permanece ligado ao corpo enquanto são muito fortes nele as impressões da existência física. Indivíduos materialistas, que fazem da jornada humana um fim em si, que não cogitam de objetivos superiores, que cultivam vícios e paixões, ficam retidos por mais tempo, até que a impregnação fluídica animalizada de que se revestem seja reduzida a níveis compatíveis com o desligamento.
Certamente os benfeitores espirituais podem fazê-lo de imediato, tão logo se dê o colapso do corpo.
No entanto, não é aconselhável, porquanto o desencarnante teria dificuldades maiores para ajustar-se às realidades espirituais.
O que aparentemente sugere um castigo para o indivíduo que não viveu existência condizente com os princípios da moral e da virtude, é apenas manifestação de misericórdia.
Não obstante o constrangimento e as sensações desagradáveis que venha a enfrentar, na contemplação de seus despojes carnais em decomposição, tal circunstância é menos traumatizante do que o desligamento extemporâneo.
Há, a respeito da morte, concepções totalmente distanciadas da realidade.
Quando alguém morre fulminado por um enfarte violento, costuma-se dizer:
"Que morte maravilhosa! Não sofreu nada!"
No entanto, é uma morte indesejável.
Falecendo em plena vitalidade, salvo se altamente espiritualizado, ele terá problemas de desligamento e adaptação, pois serão muito fortes nele as impressões e interesses relacionados com a existência física.
Se a causa da morte é o câncer, após prolongados sofrimentos, em dores atrozes, com o paciente definhando lentamente, decompondo-se em vida, fala-se:
"Que morte horrível! Quanto sofrimento!"
Paradoxalmente, é uma boa morte.
Doença prolongada é tratamento de beleza para o Espírito. As dores físicas atuam como inestimável recurso terapêutico, ajudando-o a superar as ilusões do Mundo, além de depurá-lo como válvulas de escoamento das impurezas morais.
Destaque-se que o progressivo agravamento de sua condição torna o doente mais receptivo aos apelos da religião, aos benefícios da prece, às meditações sobre o destino humano.
Por isso, quando a morte chega, ele está preparado e até a espera, sem apegos, sem temores.
Algo semelhante ocorre com as pessoas que desencarnam em idade avançada, cumpridos os prazos concedidos pela Providência Divina, e que mantiveram um comportamento disciplinado e virtuoso.

Nelas a vida física extingue-se mansamente, como uma vela que bruxuleia e apaga, inteiramente gasta, proporcionando-lhes um retomo tranquilo, sem maiores percalços.

GALERIA DE ARTE PROEX UEPG
R. Sant'Ana, 1019 - Praça da Catedral
Centro, Ponta Grossa horário 9 às 21 hs.

                      Fone (42) 99962 5952





Referências bibliográficas
FUKUYAMA, Francis (2003). Nosso Futuro Pós-humano – Consequências da revolução da biotecnologia. Rio de Janeiro: Rocco.
HABERMAS, Jürgen (2004). O Futuro da Natureza Humana. São Paulo: Martins Fontes.
JONAS, Hans (1979). O princípio responsabilidade – Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: PUC, 2006.
ROSNAY, JOËL DE (1997). O homem simbiótico – Perspectivas para o terceiro milênio. Petrópolis: Vozes, 1995.
SANTAELLA, Lucia (2003). Culturas e artes do pós-humano. São Paulo: Paulus, 2004.
*Alexandre Quaresma é paulistano, escritor, ambientalista e pesquisador de nanotecnologias e impactos sociais.  Atualmente pesquisa sobre o fenômeno Pós-Humano e suas diversas facetas de interação dentro da sociedade e da cultura contemporâneas.