terça-feira, 30 de agosto de 2016

FAZENDO ARTE NA MELHOR IDADE

Que bom chegar na Melhor Idade fazendo Arte.
Passamos a Vida estudando, trabalhando, ganhando dinheiro, pagando contas, cuidando dos filhos, dos netos até chegar a Melhor Idade e na maioria das vezes não nos preparamos para a "Velhice".



 Aí, começa as dores, a falta de vontade, as deficiências, o desanimo, a tristeza, a falta de atenção e muitas vezes a falta de oportunidade de fazer coisas diferentes ou até mesmos resgatar aquela vontade de fazer algo que não conseguimos durante a nossa tão agitada Vida.



Os filhos, os parentes, os amigos, todos continuam com sua Vida agitada e uma opção quando ninguém tem mais tempo é ir morar em um Asilo, algumas vezes por conta própria outras levados pela família que não tem mais condições de cuidar dos "Idosos".



Como sempre digo: "Tudo tem a hora certa". Este ano um de meus Projetos com crianças acabou não dando certo e como não gosto de deixar nada pendente acabei mudando este para trabalhar com um grupo de "velhinhos". Fiquei surpreso pela animação e boa vontade de aprender e participar de mais este Projeto de Artes.



A Arte Contemporânea nos dá esta facilidade, o que interessa não é a estética final do trabalho e sim o sentimento que cada um vai expressar naquela obra.



Em pouco tempo estaremos mostrando o resultado de tão gratificante trabalho que deveria ser copiado por todo Cidadão que tem a boa vontade de doar um pouco de seu tempo em prol de nossos semelhantes .....



É muito gratificante ver a boa vontade, mesmo com tantas limitações e deficiências que a Vida lhes proporcionou, o silêncio e o respeito em ouvir um pouco da História da Arte, seus estilos e a preocupação de nunca ter "pintado" nada e claro como todo bom incentivador, deixo bem claro que para um professor de Artes, este é o melhor aprendiz e assim a tarde passa, logo postarei outras fotos das aulas práticas, enfim vamos fazer Arte e aprender muito com os nossos "Velhinhos".


Gostou, tem vontade de ajudar e não sabe como?
Precisamos de patrocinadores para comprar materiais e na organização do vernissage final.
Entre em contato pelo 42 - 9962 5952
ou cparubocz@gmail.com

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Artista Carla Schwab é destaque no “Guide International D’Art Contemporain”




Carla Schwab, Artista Visual de Curitiba, participou da Exposição Coletiva que acontece todo ano no Carrousel Du Louvre em Paris. 
O evento organizado pela Curadora, Comissária de Arte, Produtora Cultural e Biógrafa Heloiza de Aquino Azevedo, que há 08 anos reside na França resulta no livro “Guide International D’Art Contemporain vol.II”  que é direcionado especialmente para colecionadores, leiloeiros e galeristas de toda a Europa. 
As obras da Artista Carla Schwab já participam das edições da Casa Cor Paraná, sendo premiada como melhor trabalho relacionado com a sustentabilidade, Casa Cor de outros Estados brasileiros, salões de arte com premiações, exposições coletivas e individuais. Esta é a terceira exposição na França e a  2ª participação no Carrousel Du Louvre, a Curadora Heloiza selecionou as obras da série de Aquarelas rendadas sustentáveis da Artista, onde esta procura a leveza e a sutileza das cores através de suas tramas em crochê sobre papel.
 
            Obras da "Série Aquarelas Rendadas"
Carla Schwab é graduada em Artes Visuais pela UFPel-RS, Universidade Federal de Pelotas-Rio Grande do Sul, é Professora de Artes em estudos de materiais e técnicas de pintura da Associação Cultural Solar do Rosário e pintura no Ateliê Kézia Talisin.

Carla Schwab e Eloir Jr.




Destaca-se o texto crítico do artista e curador Eloir Jr., sobre o trab.alho da Artista e suas obras, o texto bilíngüe (francês/inglês) do “Guide International D’Art Contemporain” estará disponível para Galerias, Espaços Culturais e Críticos de diversos Países.....
Contato: 
e-mail:carlaschwab5@gmail.com 
fone: 041 30266571 ou 041 - 84293278 

http://carlaschwab.blogspot.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

AMOR À ARTE Os andaimes das falcatruas de uma colecção de arte

Arte sempre foi um ótimo investimento.


Não é de hoje e nem só no Brasil que a Arte é usada por pessoas inescrupulosas para investir dinheiro desviado dos cofres públicos e de corrupção, este texto COMPARTILHADO do Blog https://pracadobocage.wordpress.com/2016/06/02/amor-a-arte-os-andaimes-das-falcatruas-de-uma-coleccao-de-arte é de Portugal.

FundacaoArpadSzenesVieiraSilva_01
Quando se adquire uma obra de arte, por maior que seja a paixão, o comprador sabe que está a fazer um investimento de valorização garantida.
Hoje, as obras de arte são um nicho do mercado dos objectos de luxo. Museus e galerias são os pilares do sistema de valores. A obra de arte é filtrada através das galerias, coleccionadores, instituições públicas. Sobre a obra de arte escreve-se em meios de comunicação social. Essa massa flutuante de informação acaba fixada na História(s) de Arte. Na arte, a história e a crítica valem dinheiro. Está-se bem perto dos métodos de funcionamento do sistema bancário. A arte é também um dos veículos preferenciais para a lavagem de dinheiro.
Os compradores de obras de artes ou o fazem porque se interessam por arte ou o fazem para investimento. Nesses últimos há quem maquilhe o objectivo de extrair mais-valias por um súbito amor à arte, como Jorge Brito (JB), Berardo ou Rendeiro, e quem não se preocupe com esse teatro, como Pais do Amaral.
Na ordem do dia a negociação da colecção Berardo e de seis quadros de Viera da Silva que os herdeiros de Brito ameaçam retirar da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Sobre a saga Berardo já se escreveu (*).
As façanhas de JB, coleccionador de arte, homem de negócios, fundador do Banco Intercontinental Português(BIP), são bem descritas por Silva Lopes (Público, 10/09/2008) ministro das Finanças nos primeiros governos provisórios depois da Revolução de Abril, governador do Banco de Portugal de 1975 a 1980. “Agora falamos dessas coisas, (BPN e BPP) mas comparado com que o Brito fazia… (…) O Brito utilizava os depósitos no BIP para os seus negócios pessoais. Tudo o que aí se punha era para os seus negócios pessoais. Não emprestava apenas a si-próprio, emprestava também ao jardineiro que era para ele, claro. Comprava de tudo terrenos, palácios, arte, tudo. Depois nas compensações do Banco de Portugal, o BIP estava sempre a descoberto. O BdP aparecia-me quase todos os dias a dizer mais um descoberto do BIP. O BdP teve que adiantar nessa altura 10 milhões de contos que agora correspondem a mais de 100 milhões.”JB continuaria a viver à tripa forra a comprar de tudo e mais alguma coisa e a coleccionar arte, com dinheiro dos outros que todos nós acabávamos por pagar, se não tivesse sido preso em Setembro de 1974. Em cinco meses, o Estado tapou os buracos financeiros do BIP a uma média de 20 milhões escudos /mês, ao câmbio actual cerca de 100 milhões euros/mês, que caíam sem se perder um cêntimo nos bolsos de JB, o que faz Silva Lopes afirmar: “Pessoalmente, considero que o Brito foi um dos indivíduos mais fraudulentos do país. O que se está a passar agora (BPN e BPP) não é tão mau, apesar de ser grave, mas o pobre do Alves dos Reis ao pé do Brito…e toda a gente sabe o nome do Alves dos Reis”
Em suma, a célebre colecção de arte JB, uma das melhores e mais extensas em Portugal, foi comprada com o nosso dinheiro. Além de saber que aquilo era um bom negócio, também sabia como a valorizar. O caso mais conhecido é o do Pessoa de Almada Negreiros que comprou por mil contos e ofereceu com aparato e sem inocência ao Museu da Cidade, o que fez disparar o valor da sua colecção de almadas. Um especulador nunca perde a mão ainda que enluvada por amor à arte. Quando arrestaram os bens como garantia de pagamento das dívidas, as obras de arte tinham-se quase todas evaporado. Uma parte foi apreendida pela polícia espanhola quando era contrabandeada pela fronteira transmontana.
As alterações políticas em Portugal, favorecem-no. Os governos, mostrando a sua natureza de classe e sem ruga de vergonha, deram passos para ele reaver o património adquirido em sucessivos golpes de contrafacção. Em 1979 o governo de Mota Pinto publica um decreto-lei em que se determinava que JB podia reaver os bens se ninguém se opusesse. O BdP, o seu governador, opuseram-se. O tribunal decidiu em conformidade, mas os ventos eram favoráveis ao esbulho. Em 1982, o governo AD, Sá Carneiro primeiro-ministro, assina um acordo com JB. Arquiva todos os processos judiciais. Devolve-lhe os bens congelados. O mundo da cultura respirou de alívio. O tesouro em arte acumulado por JB deixava de estar agrilhoado e o que tinha sido saído de candonga podia regressar ao país. Todo não, porque, entretanto, JB tinha vendido uma boa parte. As cenas patéticas do amor à arte dessa gente só se apaziguam com maços de notas.
Nos anos 60, quando JB começou a comprar obras de arte, o mercado era quase inexistente o que possibilitou comprar barato, muitas vezes por atacado. Comprou exposições inteiras antes de as ver e de abrirem ao público. O dinheiro jorrava facilmente para os bolsos dele, abrindo buracos gigantescos no BIP que o pronto socorro do BdP ia a correr tapar com o nosso dinheiro. A sua colecção de arte andou por caminhos tão tortuosos que ninguém sabe ao certo a sua dimensão e quantas obras alienou. Em 1983, negoceia com a Fundação Calouste Gulbenkian um conjunto importantíssimo de pintura e desenho com que o Centro de Arte Moderna é inaugurado. Fez algumas doações. Negócio é também oferecer uns trocos. Os Alves dos Reis deste e do outro mundo não são só vigaristas, como todos os bons burladores também são beneméritos.
Anos mais tarde, a colecção de Jorge Brito é fundamental para a constituição da Fundação Arpad-Szenes Vieira da Silva. Em 1994 acerta com Sommer Ribeiro um empréstimo à FASVS. JB movia-se com grande liberdade na FAVS. Ia lá buscar uns quadros, depositava outros. Nesse vai e vem uns voltavam outros desapareciam como conta a directora do Museu da FASVS, Marina Bairrão Ruivo,“queria umas em casa e depositava outras (…) houve alturas em que se percebia que era para fazer um negócio (…) Parece-me que até nisso Jorge Brito foi muito inteligente, porque vendia, mas ficava sempre com o melhor para ele”. JB era fino como um alho, um bom vivant, um homem encantador qualidades essenciais de qualquer trampolineiro de primeira água. Aos princípios éticos dizia nada, como se vê no modo como usava os dinheiros dos depositantes no BIP em proveito próprio.
Em 2006 a morte de Sommer Ribeiro e de Jorge de Brito coloca um problema à FASVS, ambos eram os garantes do acordo de empréstimo. Em curso as negociações desse espólio. Seis quadros, seis milhões de euros. É pegar ou largar. Os quadros estão classificados. Não poderão sair de Portugal a não ser violando a Lei de Bases do Património Cultural, o que com este governo não é acreditável, mas aconteceu recentemente com um quadro de Crivelli, propriedade de Pais de Amaral, pela mão de Franscisco José Viegas. no governo PSD/CDS. Os herdeiros de JB fazem ultimatos. O anterior Ministro da Cultura, João Soares propunha adquiri-los por troca com terrenos no valor de 6 milhões de euros. Não se sabe onde os ia desencantar.
O negócio até pode ser legal, mas é de uma imoralidade gritante! O Estado, com o dinheiro dos contribuintes, irá comprar obras que já tinham sido adquiridas com o seu dinheiro. Compra-as não pelo preço por que foram compradas, mas pelo preço que o mercado hoje as avalia. São milhões de euros em mais valias. É chocante. Por maior que seja o seu valor artístico e estético, uma realidade sem preço, nada legitima o que é imoral e totalmente ilegítimo.
É uma indignidade, uma vergonha que o Estado Português ceda às ameaças, às cominações dos herdeiros de Jorge de Brito, conhecendo-se, como Silva Lopes explica com límpida clareza, os métodos usados pelo banqueiro para, com o dinheiro dos contribuintes, organizar a sua colecção de arte e exibir o seu amor à arte que antecipa com fragor a consigna de Andy Warhol: “a melhor arte é um bom negócio”.
Não haverá decência e coragem para acabar de vez com esta farsa?!  O crime, se for tapado pelo manto esburacado do amor à arte, é permitido e compensa!
(*) A Colecção, o Bimbo, o Primeiro-Ministro e o seu Assessor (Avante! 22/06/2006)
           Lavar o Cupão coleccionando Obras de Arte (Avante!08/06/2006)
          As Negociatas da Fundação Berardo (Avante!22/04/2010)
         Palhaçadas sem Arte(Avante!13/10/2011)

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

EXPOSIÇÃO CULTURAL “MUNDO DO ARTISTA”

            
Espaço Cultural do Shopping Jardim das Américas

A exposição cultural “Mundo do Artista” iniciou em homenagem ao dia do Artista Plástico em maio de 2014, foi exibida na Galeria da Fundação Cultural Mokiti Okada, seguiu no mesmo ano para no Salão Principal (entrada) do Colégio Militar de Curitiba-PR e agora poderá ser vista no Espaço Cultural do Shopping Jardim das Américas.


A mostra possibilita novas percepções sobre o mundo na visão criativa do artista. O universo tridimensional das obras é criado em globos de isopor com 40 cm de diâmetro que formam entre si uma instalação aérea com interferências em diferentes técnicas e linguagens. As esferas servem como suportes para os artistas mostram suas ideologias, percepção artística e contexto em que estão inseridos.


A mostra é idealizada por Oswaldo Fontoura Dias, coordenador da exposição, cuja intenção é fazer uma reflexão sobre o papel que o Artista Plástico exerce nas questões inerentes ao dia adia e conta com 18 artistas, sendo eles: Alani F. de Mello, Alvaro Wambier Jr., Ana Lectícia Mansur, Carla Schwab, Celso Parubocz, Eloir Jr., Felipe Sekula, Gabriela Rockenbach, Janete Fernandes, Katia Velo, KéziaTalisin, Oswaldo Fontoura Dias, Ruth Mara, Suzana Lobo, Suzete Cidral, Tânia Leal, Waltraud Sekula e Wilma Vanessa Wambier.



“Esta instalação aérea possibilita que as obras sejam observadas sobre vários ângulos e seu conjunto forma, através da diversidade da expressão artística presente, um universo tridimensional, onde a criatividade é o DNA da exposição”, comenta o coordenador da mostra, Oswaldo Fontoura Dias.

SERVIÇO:
Exposição “MUNDO DO ARTISTA”

Local: Espaço Cultural do Shopping Jardim das Américas -1º. Piso
Coquetel de Abertura: 16/08 às 19h30min

VISITAÇÃO: 12/08 a 30/09/2016
Horário comercial do Shopping
Endereço: Av. Nossa Senhora de Lourdes, 63
                   Jardim das Américas-Curitiba-PR
                   Entrada Franca

Colaboração: Eloir Junior ....

Artistas se reúnem contra a corrupção ....


Movimento a favor das 10 medidas de combate à corrupção propostas pelo Ministério Público Federal (MPF) - O Movimento Mais Brasil Eu Acredito esteve presente junto com o escultor Luiz Gagliastri que levou uma obra para o ato na frente da Justiça Federal, simbolizando a Chama da Justiça que não deve ser apagada lembrando sempre que devemos lutar contra a corrupção e presenteou o Juiz Sergio Moro com uma escultura de Dom Quixote. A banda Calango Brabo marcou presença, o cantor e guitarrista Daniel Ruberti tocou o Hino Nacional em sua double guitar e muitos Artistas e Amigos convidados. Estavam presentes também as atrizes Susana Vieira e Luana Piovani, o ator Victor Fasano, Jorge Pontual e o cantor Fagner que acenderam a chama na escultura.
Mesmo com muita chuva e frio o evento atraiu centenas de pessoas e todos os canais de comunicação da Capital para divulgar e apoiar a atitude do escultor em eternizar este momento contra a corrupção e apoiar o Juiz Sérgio Moro.
Confira as fotos da saída da escultura até o momento quando Fagner e Jorge Pontual acenderam a Chama da Justiça .....
Escultura saindo do Atelier do Escultor Gagliastri.



Escultura chegando na Praça em frente a Justiça Federal



Jardim de Flores formando a Bandeira do Brasil.



O Cantor e Guitarrista Daniel Ruberti da Banda Calango Brabo tocou o Hino Nacional em sua double guitar e muitos Artistas e Amigos convidados.




Gagliastri e Jorge Pontual na hora de acender a Chama da Justiça.














Gagliastri e Nanda Gagliastri designe de jóias.






















Cantor Fagner e Gagliastri.