sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

“Pêssankas: A Arte Milenar Ucraniana”

Shopping Guararapes em Recife-PE recebe a Mostra Cultural “Pêssankas: A Arte Milenar Ucraniana”

 O artista Eloir Jr. e suas belíssimas obras. Crédito: Divulgação
  
Com a proximidade da Páscoa e início das comemorações dos 125 anos da chegada dos primeiros imigrantes ucranianos no Brasil e 25 anos da Independência desta milenar terra eslava, acontece na Praça de Eventos do Shopping Guararapes em Recife entre os dias 1º. a 28/03/2015, a Mostra Cultural “Pêssankas: A Arte Milenar Ucraniana”, exposição oficial do Consulado Honorário da Ucrânia em São Paulo e da Sociedade Ucraniano Brasileira “Unificação” produzida pela Coutinho Eventos sob a curadoria do jornalista Maurício Coutinho e da produtora cultural Mara Porto, com apoio dos artistas plásticos Eloir Jr. e Carla Schwab, os quais estarão presentes na mostra no dia 20/03, em trajes oficiais da Ucrânia, para uma demonstração e breve workshop sobre a arte produzida em prol da cultura ucraniana. O evento também conta com peças artesanais de Alice Noga e Julia Regina Bordun Bertoldi que representam a Vesela Artes em Curitiba, convite este feito pelo artista plástico Eloir Jr., e o apoio segue através da SUBRAS-Sociedade Ucraniana do Brasil e Grupo Folclórico Ucraniano Barvinok que há quase 90 anos mantém a representativa tradição cultural da bela Ucrânia e veste o casal de artistas.
Na exposição são apresentados os mais significativos itens da cultura ucraniana, produzidos por Eloir Jr., incluindo as famosas “pêssankas”, ovos pintados de forma colorida com uma linguagem própria de símbolos e sinais de prosperidade, saúde, paz entre tantos outros e que hoje são o símbolo icônico do Estado do Paraná.
“Em painéis e vitrines especiais, afirma Coutinho, temos um pequeno resumo da importância da Ucrânia e sua arte milenar, enfocando desde a pintura das Pêssankas, até a dança, a música e as artes de modo em geral, bem como aspectos geográficos, econômicos e sociais da própria Ucrânia, através dos trabalhos de artistas das comunidades ucranianas do Sul do Brasil, destacando-se dentre eles, dois dos mais consagrados como Eloir Jr. e Carla Schwab, de Curitiba, Paraná”, conclui.
Segundo Jorge Rybka, Cônsul Honorário da Ucrânia em São Paulo, a cultura ucraniana sempre foi conhecida pelo artesanato, que inclui a decoração de ovos – as famosas pêssankas – bordados – toalhas, chamadas de Rushnyks – camisas, roupas, xilogravuras, pinturas de bonecas, folclore, paisagem e religiosidade, criando um estilo próprio e único em suas danças e cultura em geral que são bem retratados pelo artista Eloir Jr.
A Ucrânia é o segundo país da Europa, com quase 43 milhões de habitantes. A nação ucraniana resistiu por séculos a todas as tentativas de absorção e assimilação de outras culturas, continuando a manter, através dos confins que a dividem, a unidade da língua, cultura e de espírito: que sempre defendeu com sacrifícios de homens e bens, o ideal pátrio, em todo e no mais longínquo ponto de seu território étnico.
“Slava Ukraini”
SERVIÇO:
Exposição Cultural: “Pêssankas, A Arte Milenar Ucraniana”
Local: Praça de Eventos do Shopping Guararapes
Visitação: 01 a 28/03/2016 em horário comercial
Presença dos artistas: 20/03/2016 das 14h às 18h.
Endereço: Rua Barreto de Menezes, 800 – Piedade, Jaboatão dos Guararapes-PE
Telefone: 81 – 2122-2211
Entrada Franca

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

AS 10 OBRAS DE ARTE MAIS IMPORTANTES DE TODOS OS TEMPOS - REVISTA BULA....




Compartilhado de: http://www.revistabula.com/


As 10 obras de arte mais importantes de todos os tempos

Nós somos leigos num assunto até entendê-lo, e uma lista dessas ajuda a compreender um pouco mais o universo da arte. Não tenho a ilusão de encontrar um consenso, apesar de adotar um critério razoável. O mais “importante” nem sempre é o mais “famoso”, muito menos o mais “bonito”. “Importante” é sinônimo de originalidade; uma obra capaz de influenciar gerações e até mesmo mudar os rumos da história. Estou bastante seguro quanto à metade dessas obras. A outra metade certamente rivaliza com qualquer outra não mencionada.

VÊNUS DE MILO (século II a.C., autor desconhecido)

VÊNUS DE MILO
A arte grega clássica é tida por muitos como a mais perfeita realização estética de todos os tempos. E nenhuma delas é mais simbólica do que esta escultura, atribuída por alguns a Alexandros de Antioquia. Temos aqui o padrão de excelência da arte helênica, imitado por toda parte até reduzir-se a adorno kitsch. (Onde: Museu do Louvre)

MONALISA (1503-06), de Leonardo da Vinci

MONALISA
Embora seja admirada pela fama, temos outro motivo para cultivar a Monalisa: a técnica inovadora do chiaroscuro, uma sobreposição de camadas de mesmo tom até alcançar efeitos de luz e sombra (o sorriso da dama deriva desta ilusão). O grau de virtuosismo e perícia pictórica de Da Vinci alcança aqui os limites da arte, em qualquer época. (Onde: Museu do Louvre)

O JUÍZO FINAL (1535-41), de Michelangelo

O JUÍZO FINAL
Com o aparecimento deste afresco a arte renascentista foi definitivamente condenada. Todos os elementos de “O juízo final” opõem-se de maneira consciente e vigorosa contra os ideais vigentes. Por isso a obra é considerada o marco de superação do classicismo, na Itália. De quebra, inaugura o maneirismo e abre caminho para o barroco. (Onde: Capela Sistina, Vaticano)

A RONDA NOTURNA (1642), de Rembrandt

A RONDA NOTURNAA arte de Rembrandt é originalíssima, sendo esta tela considerada a mais perfeita de sua produção de retratos e cenas religiosas. Como a música de Bach, é uma manifestação sublime do gênio protestante. A técnica utilizada é uma verdadeira escola de composição e iluminação, antecipando a sensibilidade fotográfica. (Onde: Rijksmuseum, Amsterdã)

A LIBERDADE GUIANDO O POVO (1830), de Delacroix

A LIBERDADE GUIANDO O POVO
As principais referências do realismo é a pintura de Gericault e depois, Courbet. Eugène Delacroix situa-se entre os dois mestres: contudo, supera o passadismo do primeiro e abre caminho para o segundo. Com esta tela (retrato da revolução francesa) a arte passa a representar o tempo presente e seus próprios mitos. (Onde: Museu d’Orsay, Paris)

ALMOÇO NA RELVA (1863), de Manet

ALMOÇO NA RELVA
Obra inaugural do impressionismo, esta tela foi exposta e ridicularizada no famoso Salão de Paris. Em contraste com a arte oficial e acadêmica (representada por David e seus discípulos), enxergamos aqui o que, na época, julgavam ser uma pintura inacabada, um mero esboço. Além, é claro, de representar um tema afrontoso. (Onde: Museu d’Orsay, Paris)

A CASA DO ENFORCADO (1873), de Cézanne

A CASA DO ENFORCADO
Um dos germes da pintura como a conhecemos a partir do século 20 — isto é, como um problema de composição numa superfície plana, bidimensional — é esta modesta pintura. Podemos citar outras telas de Cézanne (“Jogadores de Cartas” e o “Monte Sainte-Victoire” são imprescindíveis para o cubismo), mas é a esta que cabe a precedência cronológica (Onde: Museu d’Orsay, Paris)

SENHORAS DE AVIGNON (1907), de Picasso

SENHORAS DE AVIGNON
Esta obra, que mais parece uma caricatura, viola as convenções clássicas e acadêmicas ainda prevalecentes, da arte figurativa. Picasso havia sido influenciado por Cézanne e pelas máscaras negras africanas. “Senhoras de Avignon” abre caminho para a revolução cubista, sendo um passo fundamental (e intermediário) entre dois extremos: o impressionismo e o abstracionismo. (Onde: Museu de Arte Moderna de Nova York)

PRIMEIRA AQUARELA ABSTRATA (1910), de Kandinsky

PRIMEIRA AQUARELA ABSTRATA
Já esta pequena aquarela divide a história da arte em dois períodos: antes e depois da arte abstrata. Antes dela tem-se a impressão de que a pintura retrata o mundo exterior (é mimética, figurativa, mesmo com Picasso). A partir dela, contudo, adquire autonomia absoluta, tornando-se um universo intuitivo de sensações. É o nascimento da pintura em estado puro. (Onde: Paris, coleção particular)

FONTE (1917), de Duchamp

FONTE
Típica da era industrial, esta obra traduz a impessoalidade que caracteriza a vida moderna. Quintessência do dadaísmo, ela questiona o que é arte e não é, dando origem à chamada arte conceitual. Paradoxalmente é a mais radical afirmação da subjetividade. O sentido de uma obra passa a ser uma “atribuição” (pessoal, crítica e institucional) e não um dado que lhe supostamente imanente. (Onde: Museu de Arte da Filadélfia)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

DESENHO: A DIFERENÇA ENTRE “COPIAR”, “COLAR” E “CRIAR” - GUSTAVOT DIAZ

DESENHO: A DIFERENÇA ENTRE “COPIAR”, “COLAR” E “CRIAR”

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MARK SIJAN | escultura
O que possibilita participação ativa na esfera da arte é o saber das linguagens. O conhecimento dos códigos constitutivos das categorias artísticas permite uma apreciação qualificada; mas há sempre algo que escapa, mesmo ao melhor crítico, ainda ao diletante mais perspicaz: o interior da técnica. Claro, saber “ler” um desenho a carvão não é o mesmo que saber “desenhar” com este material – o expectador de um desenho estará sempre “de fora”, como se visse um espelho da coisa, com o qual não pudesse interagir.
O domínio da dimensão das linguagens é, por isso mesmo, um pesadelo para o artista: até porque, indiferente daquilo que se produza, o embate com os materiais será uma constante em sua vida. Como venho dizendo, a técnica não é a arte; a técnica é o que possibilita a expressão de significados – uma vez unidos ambos, tem-se a obra artística ou solução plástica de representação.
Vincent Xeus.
VINCENT XEUS | óleo sobre tela
As leis que regem a forma, se aplicadas mecanicamente perdem a dimensão estética – podem ser utilizadas para uma sinalização urbana mais efetiva, por exemplo. Mas a estética é muito mais que isso. Um desenho cujo objetivo é copiar outro desenho, ou fotografia– em que pese a esfera (cri)ativa que possa haver na cópia – sem preocupações em realizar uma “transcriação” da forma (segundo conceito de Haroldo de Campos), limita-se a uma réplica, cujo valor está no aprendizado técnico. Essa mesma técnica aprendida, uma vez introjetada pelo desenhista, torna-se recurso expressivo em suas mãos, capaz de gerar novas obras e explorar novos significados. Do contrário, o desenho se torna produto; é reproduzido como uma página de xerox.
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JENNY SAVILLE | óleo sobre tela
Os significados são ocultos pela moeda gasta dos signos, que os vestem. Desmascarar as convenções que encobrem o “real”, os convencionalismos que se fazem passar por substitutivos dos significados do mundo é tarefa fundamental do artista, sobretudo em nossa sociedade, onde tomamos a coisa pelo vazio de sua aparência. Sabemos que o fundo das coisas (sua suposta “essência” para além da substância), é afinal um deserto.
As convenções, no entanto, encobrem de forma inevitável certas (senão todas as) dimensões da vida e devem ser rearticuladas: a vestimenta com que a linguagem organiza a experiência dos elementos sensíveis do mundo precisa ser trocada permanentemente. A arte, enfim, possui essa importância crucial de descortinar o véu de invisibilidade com que as convenções vestem os eventos.
É claro que o desenhista dedicado ao processo da cópia tem enorme importância, inclusive histórica. Que seria das gravuras dos mestres do passado sem seus gravadores assistentes – o pessoal da oficina de Gravura dedicado a solucionar os difíceis problemas da gravação das tiragens? Ou dos pintores, sem assistentes que executassem os procedimentos sistemáticos da pintura? Têm eles a mesma importância que um tradutor em relação ao poeta cuja obra traduz.
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PATRICK RIGON, 2015 | “O alimentador”, óleo sobre madeira
Não é certamente esse o vetor que vertebra o “Hiper-Realismo Contemporâneo” a que vimos aludindo nos últimos artigos. Os conteúdos da arte obviamente ultrapassam as regras de seu ofício. As representações hiper-realistas atuais, junto de outras fundamentais características definidoras deste tipo de produção, não se limitam à reprodução. Isso seria transformar o meio em finalidade.
O objeto desta “escola” (se podemos chamar assim) não são os elementos da linguagem visual; nela, a importância do mimetismo é definida mediante os conteúdo (psíquicos, sociais, políticos) enunciados na obra. Tanto é que a grande maioria dos artistas filiados ao Hiper-realismo Contemporâneo vale-se de retroprojetores, depois do que pintam por sobre o traçado do desenho. Não se trata de mera demonstração de virtuosismo, por vezes duvidoso, como boa parte de certo hiper-realismo praticado hoje no Brasil…
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ANNA HALLDIN MAULE | óleo sobre tela

Os hiper-realistas contemporâneos sabem desenhar, sem dúvida alguma. No mundo da aridez pós-moderna, da assepsia das instalações e da arte conceitual, o Hiper-Realismo Contemporâneo vem trazer um alívio e novo interesse para a visão. Porém, só o faz porque disputa, enquanto arte, o campo dos significados, rearticulando as linguagens e tensionando a própria arte e os artistas.

imagem da capa | RAN ORTNER (óleo sobre tela)


COMPARTILHADO DO BLOGGER DE GUSTAVOT DIAZ
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Gustavot Diaz

Pintor, desenhista e escritor diletante. Formei-me em Artes Visuais (UDESC , 2006), mas o ensinamento técnico, artesanal, do métier me foi dado pelo mestre Moacyr Vidal Ramos, na adolescência, por professores, amigos e muitas horas de silencioso e solitário exercício nos atelieres que tive. Creio no “saber fazer” como um catalisador da comunicação artística – um poderoso canal de mediação.

Essa parece estar sendo também hoje a preocupação de muitos artistas pelo mundo, interessados visceralmente mais com sua produção do que pelos ditames da Academia. Desde 2005 ministro cursos e Oficinas de Desenho, especialmente Anatomia Artística com modelo vivo.

Contato
55 51 8257 1090
gustaveaux@gmail.com
facebook/gustaveaux

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

RUINAS - ORLANDO AZEVEDO NO MuMA


Ruínas ruge em fase final de ajustes e afinações.
O MUMA sangra escarlate.Minha nova individual e a primeira deste ano apresenta 69 imagens que foram impressas pelos meninos exemplares em caráter e qualidade do Maquinótico - Fábrica de imagens de Londrina.
Os considero amigos de grande talento e meus ex alunos da Pós em Fotografia Unopar coordenada pelo maravilhoso artista Rogerio Ghomes.
A equipe da Fundação sob a regência de Ana Luisa Vaz impecável em sua consideração e respeito.
Dia 04 de Fevereiro-agora- às 19.30.
Compartilhado texto e fotos da página do face de: Orlando Azevedo








Museu Municipal de Arte (MuMA)

Portão Cultural

Endereço:
Av. República Argentina, 3430, Terminal do Portão - Portão
Contato:
(41) 3329-2801
portaocultural@fcc.curitiba.pr.gov.br
Horário de funcionamento:
10h às 19h (3ª feira a domingo)