Neste sábado
dia 03 de outubro começa em Curitiba a 22ª
edição Bienal Internacional de
Curitiba, com obras
de arte contemporânea de cinco continentes. A bienal
este
ano tem p título “Luz do Mundo” e tem como
tema a arte da luz, a arte com a
luz, a arte feita de luz
e que tem luz no seu conteúdo. As obras estarão
expostas em espaços culturais da cidade, entre museus,
centros culturais,
galerias e espaços de arte. O evento
homenageia o franco-argentino Julio Le
Parc, que
é um dos principais artistas da arte contemporânea
e um dos pioneiros
da arte cinética e pela primeira vez
teremos uma obra dele exposta em Curitiba
junto com
trabalhos de outros nomes importantes da arte contemporânea
e de
artistas emergentes como Anthony McCall (EUA),
Carlo Bernardini (Itália), Dan
Flavin (EUA),
Eliane Prolik (Brasil), Iván Navarro (Chile),
Jeong Moon Choi
(Coreia do Sul), Odires Milászho (Brasil)
e Xul Solar (Argentina).
http://bienaldecuritiba.com.br/
As obras
estarão em espaços como:
No Museu Oscar Niemeyer (MON)
No Centro
Cultural Sistema Fiep,
No Museu
Municipal de Arte (MuMA),
Na Catedral
Metropolitana de Curitiba,
Espaço
do BRDE Palacete dos Leões
Pavilhão Antony McCall,
No Museu de
Arte da UFPR (MusA),
No Museu
Paranaense, Na Galeria APAP,
No Museu da
Gravura,
No Museu da
Fotografia,
No Memorial
de Curitiba,
No Museu
Guido Viaro,
No Museu de
Arte Contemporânea do Paraná e
No Pátio
Batel.
LUZ DO MUNDO
Por Teixeira Coelho,
curador geral da Bienal
Internacional de Curitiba 2015
Luz em
Curitiba, luz emanando de Curitiba: a edição de 2015 da Bienal Internacional de
Curitiba escolhe a arte que tem a luz como pretexto, motor e matéria, além de
conteúdo e forma. A luz é condição indispensável de toda arte em qualquer de
seus modos, mas em 2015 a luz será a aparência e a essência da arte em
Curitiba.
A arte da
luz cria uma ligação direta e imediata com seu observador, dispensando a
mediação da palavra e, com isso, a interpretação da mensagem. A arte
contemporânea mostra-se por vezes sob a aparência de um documento de reflexão
sociológica ou estética voltado em primeiro lugar para o especialista da área;
tende a deixar a si mesma em segundo plano e a abrir espaço para a explicação;
para essa arte, o conceito vem antes e a sensação com a emoção nem sempre estão
presentes. Seguindo via oposta, a Bienal Internacional de Curitiba de 2015
propõe a arte como experiência direta, outra vez. Experiência poética direta.
Experiência da calma beleza, da grandeza serena, algo próprio da arte ainda
hoje – e talvez mais do que nunca.
O título,
Luz do Mundo, vem do romance homônimo do finlandês Halldór Laxness, Prêmio
Nobel de 1957. Escrevendo em um país insular do fim de mundo ao norte, hoje um
emblema da condição climática, sem esquecer que o mundo é um lugar duro e
áspero, Halldór Laxness defendeu o poder da beleza, para ele a ideia central
que move a poesia. A luz da beleza, a luz própria da beleza (como nos astros),
é a luz que emana de todos os pontos do mundo – uma luz em que se pode confiar.
E uma luz que pede mais luz, como talvez Goethe quis em suas últimas palavras.
Há sempre espaço para mais luz. Em alguns momentos, mais que em outros.
CURADORIA
Em 2015, a Bienal Internacional de
Curitiba comemora 22 anos, trazendo o melhor da arte contemporânea mundial a
Curitiba.
A Bienal Internacional de Curitiba 2015 contará com curadoria geral do crítico
de arte Teixeira Coelho.
TEIXEIRA COELHO
Teixeira
Coelho possui doutorado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada)
pela Universidade de São Paulo (1981), pós-doutorado na University of Maryland,
EUA (2002), graduação em Direito pela Universidade Guarulhos (1971) e mestrado em
Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1976) . Atualmente é
professor de Política Cultural da Escola de Comunicação e Artes da Universidade
de São Paulo, aposentado. Foi curador-coordenador do Museu de Arte de São
Paulo-MASP entre 2006 e 2014. Foi Diretor do MAC-USP. Ex-Diretor do IDART
(Departamento de Informação e Documentação Artística do Centro Cultural São
Paulo). Foi professor de Teoria da Informação e Percepção Estética e de
História da Arte da Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie. É
especialista em Politica Cultural e colaborar da Catedra UNESCO de Politica
Cultural da Universidad de Girona, Espanha. Bolsa de Residência no Centro de
Estudos e Conferências de Bellagio – Itália. É consultor do Observatorio de
Politica Cultural do Instituto tau Cultural, São Paulo. Curador de diversas
exposições realizados no MAC-USP e no MASP. Autor de diversos livros sobre
cultura e arte, é ficcionista (PremioPortugal Telecom 2007 pelo livro Historia
Natural da Ditadura, publicado em 2006 pela Ed. Iluminuras.
COMPARTILHADO DO BLOG DA BIENAL
A Bienal
começa no dia 3 de outubro
A Bienal Internacional de Curitiba completa 22 anos
em 2015 priorizando a arte que vai para as ruas, com ações que não se
restringem aos museus, centros culturais e galerias, mas que ganham o
espaço urbano. Tem curadoria geral do crítico de arte Teixeira Coelho e
acontece na capital paranaense entre os dias 3 de outubro e 6 de dezembro
com obras de artistas dos cinco continentes em mais de 100 espaços
da cidade.
Nesta edição, a Bienal tem como conceito curatorial a L uz do Mundo, fio
condutor das obras que representam o melhor da arte contemporânea mundial.
“A edição de 2015 da Bienal Internacional de Curitiba tem por tema a arte
da luz, a arte com a luz, a arte feita de luz e que tem na luz sua
matéria, seu material e conteúdo”, observa o crítico e
curador geral Teixeira Coelho. Paralelamente, a UNESCO instituiu em 2015 o
Ano Internacional da Luz, no campo da Ciência e Tecnologia.
A Bienal conta com os curadores convidados Leonor Amarante, Tereza de
Arruda, Fernando Ribeiro, Bo Nilsson e Yamil Le Parc. Os ganhadores do
Prêmio Jovens Curadores 2015, Ana Rocha e Goura Nataraj, trabalham em
conjunto com o curadorconvidado Daniel Rangel. Vera Miraglia e Carmen Lúcia
Kassis são as responsáveis
pela curadoria educacional.
Para o Circuito de Museus os curadores são Adriana Almada, Alfons Hug,
Ana Gonzales, Antonio Cava, Benedito Costa Neto, Dannys Montes de Oca,
Fernando Bini, Isadora Hofstaetter, Joice Gumiel Passos, Lenora Pedroso,
Luiz Carlos Brugnera, Rodrigo Marques, Mauricio Vieira, Oriete Heloisa
Cavagnari, Royce W. Smith e Vanessa Múrio. Stephanie Dahn Batista e Angelo
Luz assinam a curadoria do Circuito Universitário e Paulo Camargo e Denize
Correa Araujo formam o corpo curatorial do Festival de Cinema. O Circuito
de Galerias conta com curadoria de Cleverson Oliveira,Keila Kern, Livia
Fontana, Lucia Casillo Malucelli, Márcia Aracheski, Mauricio
Pinheiro Lima, Regina Casillo, Roberto Pitella e Tuca Nissel. A
Bienal estará presente nos principais espaços culturais de Curitiba, entre
museus,
centros culturais, galerias e espaços de arte tais como Museu Oscar Niemeyer
(MON), Centro Cultural Sistema Fiep, Museu Municipal de Arte (MuMA),
Catedral Metropolitana de Curitiba, Espaço Cultural BRDE – Palacete dos
Leões – Pavilhão Antony McCall, Museu de Arte da UFPR (MusA), Museu
Paranaense, Galeria APAP, Museu da Gravura, Museu da Fotografia, Memorial
de Curitiba, Museu Guido Viaro, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e
Pátio Batel entre outros.
Este ano, a comissão organizadora decidiu homenagear o artista francoargentino Julio Le
Parc, expoente da arte contemporânea e um dos pioneiros da arte
cinética. Fundador do coletivo GRAV nos anos 60, sua obra consiste
principalmente de relevos que compõem a luz e movimento com líquido
fluorescente e outros materiais. “Deslumbramento: palavra que melhor
expressa a reação humana diante de suas obras”, afirma Teixeira Coelho.
Julio Le Parc tem uma obra impactante, que será exposta pela primeira vez
na capital. “O público se surpreenderá com a qualidade das obras
e dos artistas que estarão na Bienal. Nomes icônicos, de grande
visibilidade internacional, e artistas emergentes premiados estarão nos
inúmeros espaços, nomes como Anthony McCall (EUA), Carlo Bernardini
(Itália), Dan Flavin (EUA), Eliane Prolik (Brasil), Iván Navarro (Chile),
Jeong Moon Choi (Coreia do Sul), Odires Milászho (Brasil) e Xul Solar
(Argentina)”, adianta a presidente da Bienal, Luciana Casagrande Pereira.
Nesta edição, a arte urbana e as performances artísticas ganham atenção
especial, pois, além de estarem cada vez mais fortes e presentes no
cenário internacional, oferecem um contato direto e imediato com a
comunidade. Não fosse o bastante, as obras de rua ainda ajudam a cumprir o
papel de deixar heranças mais duradouras,
ampliando sua ação para além do período de exposições. “A Bienal é uma
excelente oportunidade para se ter contato com o que há de
mais contemporâneo no mundo da arte. Ao observar as obras, acompanhar
as performances, visitar um museu, é possível cruzar fronteiras
geográficas e expandir o repertório cultural. Mais uma vez, a Bienal
envolverá toda a cidade, provocando as pessoas de um jeito diferente”,
afirma o diretor geral da Bienal, Luiz Ernesto Meyer Pereira.
Educativo
O Projeto Ação Educativa busca prolongar e potencializar os efeitos da Bienal
na rede pública de ensino. A proposta é criar uma rede multiplicadora de
conhecimento com palestras, mesas redondas e visitas mediadas. Será
publicado um material educativo (disponível também para download no site
da Bienal), impactando professores, alunos e a comunidade em geral. Todas
as bibliotecas escolares do Paraná receberão essa publicação.
Histórico
A Bienal Internacional de Curitiba teve sua primeira edição em 1993, quando
ainda se chamava Vento Sul, com artistas da Argentina, Brasil e Paraguai.
Em 1995, acrescentou a participação para artistas do C hile e Uruguai. O
marco da edição de1997 f oi a itinerância com obras que seguiram para grandes
centros culturais como o
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) e o Centro Cultural
Recoleta (Buenos Aires).
Em 2007, a mostra passou a ser temática com obras relacionadas a
“Narrativas Contemporâneas” e teve abrangência latinoamericana.Em 2009,
trouxe artistas dos cinco continentes e o grande tema abordado foi “ Água
Grande: Os Mapas Alterados”,trazendo artistas como Bruce Nauman, Gary Hill e
Marina Abramovic.
Em 2011, foi intitulada Bienal de Curitiba e
transformou a cidade num grande espaço de arte contemporânea, com destaque
para o projeto educativo visando democratizar as artes visuais.
Em 2013, a Bienal Internacional de Curitiba
comemorou 20 anos de história e se consolidou como um dos eventos m ais
importantes do circuito mundial. Artistas de relevância no cenário da arte
contemporânea internacional, como o sulafricano William Kentridge, o chinês
Ai Weiwei, a francesa Louise Bourgeois, o austríaco Peter Kubelka e o
alemão Heinz Mack passaram pela mostra. Artistas residentes em cidades do
Paraná e de outros estados brasileiros também conquistaram grande
visibilidade durante o evento.
Museografia
O arquiteto Jayme Bernardo é o autor do projeto de museografia nos diversos
museus e centros culturais da Bienal Internacional de Curitiba.
Publicações
Com o início do evento, o guia com a programação da Bienal será distribuído
nos espaços expositivos e em diversos pontos da cidade. O site oficial
também incluirá toda a programação e as informações gerais. Os catálogos
da Bienal Internacional de Curitiba e do Festival de Cinema contêm
informações detalhadas de todos os artistas e obras e poderão ser adquiridos a
partir de outubro. O guia e o catálogo da Bienal são editados pela Arte e
Letra.
A EXPOSIÇÃO TOTAL acontece durante a Bienal de Curitiba na Zilda Fraletti Galeria de Arte.
Fazem parte desta Exposição os seguintes Artistas: André Mendes, Annette Starbek, Cristina Jardanovsky, Eduardo Freitas, Julia Ishida, Juliane Fuganti, , Laura Miranda, Mônica Infante e
Samuel Dickow.
Eduardo Freitas e Zilda Fraletti.
Juliane Fuganti
A abertura aconteceu dia 02 de outubro e a exposição permanecerá aberta para visitação pública até 31/10/2015.
A Zilda Fraletti Galeria de Arte fica na Av. Batel, 1750 – Batel, Curitiba tel.: 3026-5999.
Fotos: Gerson Lima / Galeria Zilda Fraletti.