Pelotense-RS, radicada em Curitiba-PR é artista visual graduada pela UFPel-RS, Universidade Federal de Pelotas-Rio Grande do Sul e Professora de Artes em estudos de materiais e técnicas de pintura da Associação Cultural Solar do Rosário.
Em suas obras de teor contemporâneo-sustentáveis da Série Rendados, pode-se observar características notórias de um universo vintage feminino.
A construção de um último plano expressa arabescos, aguadas de cores, superfícies planas de luz ou simplesmente um “patch work” bidimensional que se unem em recortes vazados e colados com tramas pictóricas circulares policromáticas, onde a artista utiliza o pincel como se fosse uma agulha de crochê. “Eu me inspiro nas lembranças e vivências, nas rendas executadas por minha mãe e avó”, relata a artista.
Filtros de café usados, recortes de listas telefônicas, revistas usadas, tecidos, cola, verniz e tintas acrílicas, dão origem a sua criação sobre telas da reciclagem industrial de garrafas PET, sendo estes seus principais materiais, que interagem sobrepostos e harmoniosamente com o fundo, ora em primeiro plano, ora em meros vestígios visuais de suas rendas. Esta gama matérica reciclada e utilizada em suas obras exteriorizam sua preocupação com o bem estar do meio ambiente e conscientiza à ação social de cidadania.
Em sua atual produção está a criação digitalizada e impressa sobre painéis de vidro, onde a sílica funciona como matéria prima bidimensional para a impressão de seus trabalhos, tornando-os também em uma arte objeto, nos oferecendo uma enorme riqueza visual policromática e matérica.
Nesta mostra, a artista inaugura 03 obras de sua nova série com inspirações rendadas em Henri Matisse.
Suas obras participam das edições da Casa Cor Paraná sendo premiada como melhor trabalho relacionado com a sustentabilidade, Casa Cor de outros Estados brasileiros, salões de arte com premiações, exposições coletivas e individuais.
Possui acervos particulares nacional e internacional, tendo participado em 2011 em exposições por cidades francesas e em 2013 no Carrousel Du Louvre em Paris.
Curadoria e texto: Eloir Jr.
Ass. Curatorial: Kézia Talisin
Serviço:
Exposição “Minhas Rendas”
De 13/03 à 13/06/2015
Horário Livre
Hospital IPO
Avenida República Argentina, 2069 – Água Verde
Térreo
41 – 3314-1500
Curitiba-PR
Entrada Franca
A Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná (APAP/PR) presta sua homenagem aos 322 anos de Curitiba com uma exposição fotográfica na Capela Santa Maria. A mostra “Curitiba entre nós 2”, com mais de 30 imagens de fotógrafos curitibanos, será aberta às 16h30 de domingo (29), antes do concerto de abertura da temporada 2015 da Camerata Antiqua de Curitiba.
A mostra reúne 13 integrantes do Núcleo de Fotografia da APAP/PR: Christian Schönhofen, Daniel Rebello, Gianna Calderari, Helio Dutra, Ian Lara, Lucia Biscaia, Luiz Gustavo Vidal, Mauricio Vieira, Mathieu Bertrand, Munir Bucair, Regina Oleski, Sandra Carrillo e Vanessa Múrio. Nesta coletânea, eles exibem com seus olhares uma Curitiba real e imaginária, que está entre seus moradores e a cidade que enxergam.
Aurélio Peluso
O Núcleo de Fotografia da APAP foi criado em 2014, com a proposta de levar arte e cultura para a população, promovendo exposições, palestras e workshops.
O núcleo está aberto à participação de interessados, que podem contatar a entidade pelo endereço eletrônico: apap@apap.com.br.
A exposição permanecerá em cartaz na Capela Santa Maria até 3 de maio.
Daniel Rebello
Exposição Fotográfica “Curitiba entre nós 2”
Data de abertura: 29 de março de 2015 (domingo), às 16h30
Local: Capela Santa Maria Espaço Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro – Curitiba – PR
Informações: (41) 3321-2840
Período da exposição: 29 de março a 3 de maio de 2015
Horário: segunda a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 18h Entrada franca
Realização: APAP/PR – Associação dos Artistas Plásticos do Paraná Núcleo de Fotografia APAP/PR
Apoio: Fundação Cultural de Curitiba ICAC – Instituto Curitiba de Arte e Cultura Capela Santa Maria Espaço Cultural Comissão de Assuntos Culturais da OAB ACP – Associação Comercial do Paraná Ticcolor – Soluções em Imagem
Estão abertas as inscrições para duas oficinas do 2º Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa, promovido pela Fundação Municipal de Cultura e Núcleo de Contadores de Histórias. As oficinas serão realizadas nos dias 13 e 14 de abril, com participação gratuita e emissão de certificados. As vagas são limitadas. Nos dias 13 e 14, Elaine Sampaio e Thalita Passos, do Grupo Mãos de Fada, de São Paulo, ministram a oficina ‘Contando histórias em Libras’. A atividade é dirigida para profissionais de Libras, educadores, dinamizadores de projetos de leitura e sócio-educativos, alunos em processo de formação e profissionais afins. A oficina vai abranger conteúdos e práticas do ato de contar histórias na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) em paralelo com a Língua Portuguesa, e acontece das 13h30 às 17h30, no Cine-Teatro Ópera, com uma turma em cada dia. O Grupo Mãos de Fada é formado por profissionais com especialização em Libras e Narrativas, voltadas para as práticas de oralidade e comunicação de sinais nas escolas da Educação Infantil e Ensino Fundamental. As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail contadoresdehistoriaspg@gmail.com, informando nome completo, RG, local de trabalho e função. Ainda no dia 14 de abril, a arte-educadora e contadora de histórias Alice Bandini, também da capital paulista, ministra a oficina ‘Contar Histórias nas Bibliotecas: uma ponte para a mediação da leitura e outras linguagens’. A atividade acontece das 8h30 às 17h30, na Biblioteca Pública Municipal Prof. Bruno Enei, e é voltada para profissionais que atuam em bibliotecas, salas e projetos de leitura. Alice atuou por 16 anos na Biblioteca Narbal Fontes, em São Paulo, e integrou o Setor de Programas, Projetos e Coordenadoria do Sistema de Bibliotecas do Município de São Paulo, promovendo a integração de todas as bibliotecas e projetos de leitura da cidade.
Os interessados podem se inscrever pelo telefone (42) 3901-1846 ou diretamente na Biblioteca Pública.
Principais obras na exposição de Picasso e modernistas espanhóis (FOTOS)
Pablo Ruiz Picasso é considerado o fundador do cubismo e marcou seu lugar na história ao retratar os horrores da guerra civil espanhola na obra Guernica.
Trabalhos de Picasso e seus contemporâneos do modernismo espanhol, como Salvador Dalí e Joan Miró podem ser admirados na exposição que está em cartaz no: Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, até odia 8 de junho.
A obra Guernica não pode mais sair de seu lugar no Museo Reina Sofía, de Madri, mas vários esboços que foram feitos para se chegar na obra final estão na exposição, ao lado de peças famosas.
Confira os destaques abaixo:
Minotauro cego guiado por uma menina na noite (1934)
Autor: Pablo Ruiz Picasso Água-forte sobre papel texturizado de Montval 24,7 x 34,7 cm Coleção Fundación Bancaja, Valencia
Cabeça de cavalo. Esboço para “Guernica” (1937)
Autor: Pablo Ruiz Picasso Óleo sobre tela 65 x 92 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid. Legado Picasso, 1981.
Busto e paleta (1925)
Autor: Pablo Ruiz Picasso Óleo sobre tela 54 x 65,5 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Succession Pablo Picasso / AUTVIS, Brasil, 2015
Retrato de Dora Maar (1939)
Autor: Pablo Ruiz Picasso Óleo sobre madeira 60 x 45 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Succession Pablo Picasso / AUTVIS, Brasil, 2015
Cabeça de mulher (Fernande) (1910)
Autor: Pablo Ruiz Picasso Óleo sobre tela 61 x 50 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Succession Pablo Picasso / AUTVIS, Brasil, 2015
Pedras criando uma paisagem (1930)
Autor: Benjamín Palencia Pérez Óleo sobre tela 65,5 x 92 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Pérez, Bénjamín Palencia / AUTVIS, Brasil, 2015
Mulher oca em repouso (1922)
Autor: Pablo Gargallo Catalán Bronze patinado 25,5 x 32,5 x 25 cm
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid 11
Os noivos 1955
Autor: Antonio López García Óleo sobre tela 120 x 104 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
López, Antonio / AUTVIS, Brasil, 2015.
Retrato de Gala com turbante (1939)
Autor: Salvador Dalí Domènech Óleo sobre tela 56 x 50 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid. Legado Salvador Dalí, 1990.
Salvador Dalí, Fundació Gala-Salvador Dalí, AUTVIS, Brasil, 2015.
Dom Quixote Ca. 1929-1930
Autor: Julio González Pellicer Bronze patinado 43 x 12,5 x 6,5 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid. Doação de Roberta González, 1973
Divulgação
Pintura (Cabeça e aranha) (1925)
Autor: Joan Miró i Ferrà Óleo sobre tela 89 x 116 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Successión Miró, Miró, Joan/ AUTVIS, Brasil, 2015
Arlequim com violino (1919)
Autor: Juan Gris Óleo sobre tela 91,7 x 73 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Homem no Café (Atocha) (1923)
Autor: Rafael Barradas Óleo sobre tela 84 x 106 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Mulher com guitarra 1917
Autor: María Blanchard Óleo sobre tela 100 x 72 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Personagem e pássaro na noite (1945)
Autor: Joan Miró i Ferrà Óleo sobre tela 147 x 114 cm Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid
Successión Miró, Miró, Joan/ AUTVIS, Brasil, 2015
Compartilhado de: Brasil Post | De Pedro Sibahi / Publicado: Atualizado:
O mês de março não tem sido muito bom para as finanças da área de Cultura no estado de São Paulo. Todo o mundo já sabe que 2015 é o ano da crise econômica no Brasil. Os cortes de gastos estão generalizados, mas em São Paulo, a grande vítima foi a cultura.
O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que vai economizar R$ 2 bilhões, e a principal estratégia é cortar cargos comissionados. Até agora, quatro museus já anunciaram demissões e alguns projetos foram cancelados.
A Organização Social (OS) POIESIS, que recebe verba do estado, fechou as sedes de seis das suas 21 Oficinas Culturais. O projeto realiza formação cultural em diversas áreas, com pessoas de todas as faixas etárias, e tem ações não apenas na capital, mas também em cidades do interior.
As oficinas afetadas foram de: Campinas, São João da Boas Vista, Araraquara, Bauru, Araçatuba e, na capital, no bairro de São Miguel Paulista. Elas devem ser remanejadas para as cidades sede mais próximas.
A POIESIS ainda administra a Casa das Rosas, a Casa Guilherme de Almeida e as Fábricas de Cultura. Até o momento, nenhum corte foi anunciado nesses equipamentos culturais, mas funcionários temem que demissões sejam anunciadas nas próximas semanas. Procurada, a OS divulgou que “todos os contratos e programas que administramos tiveram seus orçamentos readequados às restrições da conjuntura”.
Esta semana a Pinacoteca anunciou que vai reduzir seus gastos em 15%, o que deve afetar projetos e a folha de pagamento. Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa, “na folha serão desligados 29 colaboradores de diversas áreas, correspondendo a 11,5% do total do quadro de funcionários”.
O horário de fechamento às quintas-feiras, que era às 22h, foi adiantado para as 18h, como no resto da semana. Ainda assim, a programação de 2015 abre no próximo mês, com exposições do pintor irlandês Sean Scully, do artista Nelson Felix e com as novas esculturas de José Resende.
No Museu Afro Brasil, o corte de R$1,6 milhão - equivalente a 10% do orçamento - foi anunciado no início da semana, conforme reportagem do Estadão. Entre 18 e 25 funcionários foram demitidos ou saíram pelo plano de demissão voluntária.
Ex-colaboradores afirmam que o vale-alimentação foi cancelado e que as áreas mais afetadas foram de educação, salvaguarda e montagem, essenciais para viabilizar os projetos. Apesar dos cortes, a meta de atendimento a visitantes, incluindo escolas, permanece a mesma, o que acaba sobrecarregando a equipe que permanece no musei.
Segundo Manuel Araujo, diretor do Afro Brasil, “menos escolas serão atendidas”. Duas ou três mostras programadas para este ano não acontecerão mais. “Estamos impossibilitados de fazer exposições mais ousadas, que dependem de mais verba”, disse.
O Museu da Imagem e do Som (MIS) e o Paço das Artes, administrados pela mesma Organização Social, anunciaram a demissão de 18 funcionários no início do mês, segundo reportagem do G1.
Procurada pelo Brasil Post, a Secretaria da Cultura do estado de São Paulo não se pronunciou. Na época das demissões no MIS, a secretaria divulgou nota:
“Diante do cenário de deterioração da economia nacional, que é de conhecimento público e afeta todos os setores da sociedade brasileira, a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo segue diretriz de qualificação dos gastos e otimização dos recursos”.
Para a administração da POIESIS, "ainda que indesejáveis, as restrições constituem uma medida necessária diante da deteriorada situação da economia do país, que afeta diretamente as finanças dos Estados da Federação".
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A Polícia Federal entregará oficialmente ao Museu Oscar Niemeyer – MON, em Curitiba/PR, às 14h de amanhã, 19/03, as 139 obras de arte apreendidas por ocasião da 10ª Fase da Operação Lava Jato, realizada no último dia 16/03.
Entre as obras apreendidas, constam telas de artistas como Djanira, Alberto Guignard, Miró, Heitor dos Prazeres, Agostinho Batista de Freitas, Antonio Poteiro e Yara Tupynambá.
Djanira
Ainda não foi estimado o valor das obras, uma vez que serão realizadas perícias para confirmar a autenticidade das telas.
Efigênia Ramos Rolim, conhecida popularmente como a Rainha do Papel de Bala, é a mais nova... cidadã honorária de Curitiba. A homenagem à artesã, poeta e contadora de histórias foi entregue, na sessão plenária desta quarta-feira (18) (lei municipal 14.236/2013).
Nascida em 1931 em Abre Campo (MG), a homenageada vive em Curitiba desde 1990, onde se tornou uma das artistas populares mais conhecidas do Brasil. Há mais de 20 anos, marca presença em diversas exposições e eventos culturais, como o Concurso Nacional de Presépios, o Simpósio Nacional de Contadores de Histórias e a Exposição “A vida das coisas”, no Museu do Folclore Edison Carneiro, no Rio de Janeiro (RJ).
A vida e obra da “Mestre Efigênia” já inspirou peças de teatro, obras cinematográficas e literárias, entre elas, os documentários "Rainha do Papel", dos paranaenses Estevan Silveira e Tiomkim (1999), e "O Filme da Rainha", do argentino Sérgio Mércurio (2006) e o livro "A Viagem de Efigênia Rolim nas Asas do Peixe Voador", da jornalista paranaense Dinah Ribas Pinheiro.
“Fui reconhecida e aceita como poeta. Descobri a literatura através de um papel de bala. Foi este papel que me trouxe até aqui, que me fez crescer”, disse a mineira, única artista local a expor suas obras na Bienal Internacional de Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em 2013.
Julieta Reis, autora do projeto de lei que deu origem à homenagem (006.00001.2013) que concedeu o título de cidadã honorária de Curitiba à Rainha do Papel de Bala foi aprovado em 2013. (Foto – Chico Camargo/CMC).
A imagem retrata a obra de Efigênia Rolim, exposta no Museu Oscar Niemeyer na Bienal de 2013.