quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Museu de Berlin mostra corpos de mortos.

Mostra de cadáveres abertos enfrenta oposição de autoridades locais.




A plastinação substitui líquidos corporais por resinas elásticas

BERLIM — Um museu permanente, mostrando cadáveres preservados e sem pele para revelar a complexidade do corpo humano, abre nesta quarta-feira em Berlim.
O projeto do anatomista alemão Gunther von Hagens e sua mulher, Angelina Whalley, exibe corpos que receberam silicone e resina, em um processo conhecido como "plastinação", inventado por Von Hagens.




Apelidado de "Doutor Morte", Von Hagens estava em turnê com a controversa exibição "Body Worlds" desde 1995, atraindo cerca de 40 milhões de visitantes. Berlim agora é casa do primeiro local permanente para seu trabalho, localizado em frente à torre de televisão na Alexanderplatz.



Cobrindo uma área de 1.200 metros quadrados, a exibição mostra 20 corpos abertos, mostrando músculos, veias e ossos, em poses da vida real, como sentados, se alongando ou se exercitando.
Angelina Whalley disse que a exibição dá aos visitantes uma nova perspectiva em seus corpos e estilos de vida.

"Após visitar a exposição, algumas pessoas disseram que nunca mais iam deixar de ligar para seus corpos", afirmou ela, contando que uma pesquisa feita seis meses após as pessoas visitarem a exibição itinerante mostrou que 9% delas pararam de fumar, 23% passaram a se exercitar mais e 30% decidiram comer de forma mais saudável.
No entanto, nem todos em Berlim ficaram entusiasmados com a ideia de corpos mortos em tempo integral residindo na cidade. Autoridades locais declararam a exposição ilegal, citando leis de enterro e uma proibição de mostrar corpos de mortos, e tentaram vetar a exibição em outubro. Von Hagen ganhou o caso.

Mais que simples corpos, algumas pessoas veem a exposição como obras de arte, incluindo Detlef von Wagner, de 61 anos, que concordou em doar seu próprio corpo para o processo de plastinação após sua morte.
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"Eu não quero só apodrecer ou ser cremado. Para mim, plastinação é arte. Pessoas estão pagando para ver seu corpo morto em um mostruário", disse Von Wagner.
"A ideia da existência de vida após a morte é o que me leva a fazer isso. No mais, ninguém tem que pagar pelo meu funeral, o que é ótimo, não é?", completou.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Exposição de fotografias de Xyko Ferreira ....

Na terça-feira dia 10 de fevereiro às 20 horas acontece a abertura da Exposição Fotográfica do querido Xyko Ferreira no Espaço Cultural da Câmara Municipal de Ponta Grossa.



O evento contará com a seleção das melhores fotos do Xyko.


Xyko foi colaborador da Revista D'Pontaponta, um dos idealizadores do Instituto Cidade Viva, escreveu o livro Conversas Culinárias, composto de 44 colunas, crônicas e receitas produzidas para a revista D’Pontaponta. 




Ex-aluno do curso de Bacharelado em Informática da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Músico, compositor e escritor. 



Entrada Livre

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Lá se foram os 30 milhões do PROFICE ......

Beto Richa faz palhaçada na área cultural


Com pompa e circunstância, o governador Beto Richa, junto com o secretário estadual da Cultura, Paulino Viapiana, lançaram no dia primeiro de dezembro último, no Palácio Iguaçu, o primeiro edital do Programa de Fomento e Incentivo à Cultura do Paraná (Profice). O lançamento teve a presença maciça de produtores culturais, representantes de entidades ligadas à cultura, parceiros e empresários. Participaram o então vice-governador Flávio Arns, o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, além de secretários estaduais de diversas áreas.
Na ocasião, cheio de orgulho por ter conseguido levar adiante o edital, o secretário Viapiana explicou que “projetos culturais de diferentes regiões do Estado poderão ter acesso aos recursos financeiros provenientes do Incentivo Fiscal”. O edital que o governador assinou e depois arrotou falácias, que hoje sabemos mentirosas, garantia R$ 30 milhões neste ano para projetos das áreas de Artes Visuais; Audiovisual; Circo; Dança; Literatura, Livro e Leitura; Música; Ópera; Patrimônio Cultural Material e Imaterial, Povos, Comunidades Tradicionais e Culturas Populares e Teatro.
O lançamento do Profice, com tanta gente e tantas entrevistas, não passou de uma presepada deste governo sem rumo nem prumo. As pessoas presentes foram feitas de bobas. O próprio secretário Paulino Viapiana, um dos poucos que trabalha com seriedade e eficiência no governo Richa, acabou sendo iludido pelos assessores mais próximos do governador. Isso, porque menos de dois meses depois, o secretário das Finanças, aquele sujeitinho de currículo mínimo, o tal do Mauro Ricardo Machado da Costa, que o governador importou de São Paulo, passou o facão no edital. Fez os 30 milhões se evaporarem.
No Palácio Iguaçu, aplausos para um projeto que era fantasia. Foto: Jonas Oliveira/ANPr.
No Palácio Iguaçu, aplausos para um projeto que era fantasia. Foto: Jonas Oliveira/ANPr.
Com isso, o secretário da Cultura, que tanto fez pela reeleição de Beto Richa, ficou muito mal com o pessoal da área cultural. Este corte insano, feito por alguém que não conhece a realidade do paraná, esvaziou o que de mais produtivo o Paulino fez na Secretaria da Cultura.
No Diário Oficial, a notícia do fim do Profice. Foto Reprodução.
No Diário Oficial, a notícia do fim do Profice. Foto Reprodução.
Míope que só, o secretário da Fazenda não ousou cortar o dinheiro que um governo sem obras nem projetos gasta na mídia para uma promoção mentirosa do governador. E, nas mordomias então, aí nem pensar. Mauro Ricardo não foi homem suficiente para cortar isto.