Destaques do evento de linguagem eletrônica.
15ª edição acontece em SP, na Fiesp, até 5 de outubro, das 10h às 20h.
O Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, o FILE, chega em sua 15ª edição na cidade de São Paulo, com obras de artistas de todo o mundo que unem arte, tecnologia e games. A exposição é uma das principais do gênero que ocorrem no país e, em 2014, continua com a tradição de usar a fachada do prédio da Fiesp, na Avenida Paulista, como tela para apresentar projetos – desta vez, um vulcão digital hipercolorido em erupção. Os trabalhos estão expostos até 5 de outubro. O G1 deu uma volta pelos corredores da Fiesp para ver o que há de mais legal no FILE 2014. Assista ao vídeo acima.
As obras permitem que os visitantes interajam de diversas maneiras. Em "The Mamori Expedition", a artista belga Els Viane replicou em madeira rios da Amazônia brasileira por onde passou durante uma expedição em 2009. "Quando cheguei lá, vi que havia muitos sons diferentes a cada hora do dia. Então, deixei o meu gravador ligado. Quando voltei, pensei em como mostrar estes sons às pessoas", conta ao G1. "Recriei os braços deste rio e com um microfone que é mergulhado na água dentro destas réplicas de madeira, o visitante pode explorar os sons que escutei. Eram tantos sons que eu nem sabia o que fazer com eles".
A holandesa Alex Verhast criou em "Temps Mort" um quadro digital que interage com os visitantes. Usando o celular, as pessoas ligam para um número que faz tocar o celular de um dos personagens. A cada vez que seu telefone toca, eles reagem de formas diferentes. "Quis mostrar como a relação entre pessoas mudou com os smartphones e tablets. Para onde você vá, estão olhando para as suas telinhas em vez de olhar nos rostos das pessoas", explica Verhast.
Quem quiser ver a força de sua voz pode brincar com a obra "Murmur": nela, tudo o que é dito se transforma em algo visual em um telão. A "Squint" usa o sensor de movimento Kinect para captar o visitante e mover 49 pequenos espelhos que refletem luzes criando um efeito especial. E em "The Life of an Overtaxed Figure", uma folha de papel plástico reage ao visitante como se fosse um animal vivo. "Quis dar a impressão de que o que está ali está vivo e tem comportamentos diferentes dependendo das pessoas que estão ao seu redor", conta Vitus Schuhwerk, o alemão que criou a peça.
E há games feitos no Brasil e no exterior. No andar inferior da Fiesp, há telas com os brasileiros "Headblaster" e "Oniken", ao lado de jogos estrangeiros como "Fru", da Holanda. Nele, o jogador deve controlar um boneco usando o joystick e com o sensor Kinect ele projeta a sombra do seu corpo para revelar segredos do cenário.
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica
Quando: até o dia 5 de outubro, diariamente, das 10h às 20h;
Onde: no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso, na Av. Paulista, 1.313, na saída do metrô Trianon-Masp. Entrada é gratuita.
Informações: site oficial (acesse aqui) ou telefones (11) 3146-7405 e 3146-7406.
Quando: até o dia 5 de outubro, diariamente, das 10h às 20h;
Onde: no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso, na Av. Paulista, 1.313, na saída do metrô Trianon-Masp. Entrada é gratuita.
Informações: site oficial (acesse aqui) ou telefones (11) 3146-7405 e 3146-7406.