Nise da Silveira nasceu em 1905 em Maceió, Alagoas. Formada pela faculdade de medicina da Bahia em 1926, dedicou-se à psiquiatria sem nunca aceitar as formas agressivas de tratamento da época, tais como a internação, os eletrochoques, a insulinoterapia e a lobotomia.
Presa como comunista, é afastada do Serviço Público de 1936 a 1944. Anistiada, cria em 1946 a Seção de Terapêutica Ocupacional no Centro Psiquiátrico Nacional de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, posteriormente conhecido como Centro Psiquiátrico Pedro II (CPPII).
Em 1952, funda o Museu de Imagens do Inconsciente, um centro de estudo e de pesquisa que reúne obras produzidas nos ateliês de pintura e modelagem. Por meio deste trabalho, introduz a psicologia junguiana no Brasil.
Alguns anos mais tarde, em 1956, mobilizando um grupo de pessoas motivadas pelas mesmas idéias, Nise realiza mais um projeto revolucionário para a época: a criação da Casa das Palmeiras, uma clínica destinada ao tratamento de egressos de instituições psiquiátricas, onde atividades expressivas são realizadas livremente, em regime de externato.
É responsável pela formação do Grupo de Estudos C.G. Jung, do qual foi presidente desde 1968. Suas pesquisas deram origem, ao longo dos anos, a exposições, filmes, documentários, audiovisuais, simpósios, publicações, conferências e cursos sobre terapêutica ocupacional, com destaque para a importância das imagens do esquizofrênico. Foi também pioneira na pesquisa das relações afetivas entre pacientes e animais, aos quais chamava de co-terapeutas.
Como reconhecimento da importância de sua obra, Nise da Silveira recebeu condecorações, títulos e prêmios em diferentes áreas do conhecimento: saúde, educação, arte e literatura. Foi membro fundador da Sociedade Internacional de Psicopatologia da Expressão, com sede em Paris, França. Seu trabalho e seus princípios inspiraram a criação de Museus, Centros Culturais e Instituições Psiquiátricas no Brasil e no exterior.
Nise faleceu em 30 de outubro de 1999, na cidade do Rio de Janeiro.
No ano de 2000, o Centro Psiquiátrico Pedro II é municipalizado e em homenagem à fundadora do Museu passa a chamar-se Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira.
Fonte: www.ccs.saude.gov.br
NISE CHOCOU: RECUSOU-SE A DAR CHOQUE
Em vez de quilos de remédios e eletrochoques, ela preferiu dar tinta, pincel e barro aos pacientes. Estimulou suas manifestações afetivas, pondo animais domésticos no hospital.
Alagoana de Maceió, Nise da Silveira nasceu a 15 de fevereiro de 1905 e morreu no Rio, em 30 de outubro de 1999. Na faculdade de Medicina, era a única mulher entre 156 homens. Psiquiatra, em 1944, no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Rio, recusa-se a dar choque num paciente. É transferida ao setor de terapia ocupacional. Orientada pelas teses de Carl Gustav Jung, incentiva os pacientes a exprimir as imagens mais profundas do inconsciente.
Seu método de cura pelo afeto e pela alegria ganha admiradores em todo o mundo. A partir dos trabalhos dos internos em pintura, desenho e escultura, nasce em 1952 o Museu do Inconsciente, que hoje abriga mais de 300 mil obras. Em 1956, funda a Casa das Palmeiras, clínica onde doentes são medicados à base de criatividade. Seu trabalho pioneiro revolucionou a psiquiatria no Brasil.
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br
Presa como comunista, é afastada do Serviço Público de 1936 a 1944. Anistiada, cria em 1946 a Seção de Terapêutica Ocupacional no Centro Psiquiátrico Nacional de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, posteriormente conhecido como Centro Psiquiátrico Pedro II (CPPII).
Em 1952, funda o Museu de Imagens do Inconsciente, um centro de estudo e de pesquisa que reúne obras produzidas nos ateliês de pintura e modelagem. Por meio deste trabalho, introduz a psicologia junguiana no Brasil.
Alguns anos mais tarde, em 1956, mobilizando um grupo de pessoas motivadas pelas mesmas idéias, Nise realiza mais um projeto revolucionário para a época: a criação da Casa das Palmeiras, uma clínica destinada ao tratamento de egressos de instituições psiquiátricas, onde atividades expressivas são realizadas livremente, em regime de externato.
É responsável pela formação do Grupo de Estudos C.G. Jung, do qual foi presidente desde 1968. Suas pesquisas deram origem, ao longo dos anos, a exposições, filmes, documentários, audiovisuais, simpósios, publicações, conferências e cursos sobre terapêutica ocupacional, com destaque para a importância das imagens do esquizofrênico. Foi também pioneira na pesquisa das relações afetivas entre pacientes e animais, aos quais chamava de co-terapeutas.
Como reconhecimento da importância de sua obra, Nise da Silveira recebeu condecorações, títulos e prêmios em diferentes áreas do conhecimento: saúde, educação, arte e literatura. Foi membro fundador da Sociedade Internacional de Psicopatologia da Expressão, com sede em Paris, França. Seu trabalho e seus princípios inspiraram a criação de Museus, Centros Culturais e Instituições Psiquiátricas no Brasil e no exterior.
Nise faleceu em 30 de outubro de 1999, na cidade do Rio de Janeiro.
No ano de 2000, o Centro Psiquiátrico Pedro II é municipalizado e em homenagem à fundadora do Museu passa a chamar-se Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira.
Fonte: www.ccs.saude.gov.br
NISE CHOCOU: RECUSOU-SE A DAR CHOQUE
Em vez de quilos de remédios e eletrochoques, ela preferiu dar tinta, pincel e barro aos pacientes. Estimulou suas manifestações afetivas, pondo animais domésticos no hospital.
Alagoana de Maceió, Nise da Silveira nasceu a 15 de fevereiro de 1905 e morreu no Rio, em 30 de outubro de 1999. Na faculdade de Medicina, era a única mulher entre 156 homens. Psiquiatra, em 1944, no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Rio, recusa-se a dar choque num paciente. É transferida ao setor de terapia ocupacional. Orientada pelas teses de Carl Gustav Jung, incentiva os pacientes a exprimir as imagens mais profundas do inconsciente.
Seu método de cura pelo afeto e pela alegria ganha admiradores em todo o mundo. A partir dos trabalhos dos internos em pintura, desenho e escultura, nasce em 1952 o Museu do Inconsciente, que hoje abriga mais de 300 mil obras. Em 1956, funda a Casa das Palmeiras, clínica onde doentes são medicados à base de criatividade. Seu trabalho pioneiro revolucionou a psiquiatria no Brasil.
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br
Nise da Silveira
A psicoterapeuta Nise da Silveira teve sua vida marcada pelos estudos sobre o comportamento humano e por sua paixão pelos gatos.
Discípula de Carl Gustav Jung, Nise revolucionou a maneira de tratar os doentes mentais, utilizando técnicas artísticas - pintura e desenho - como terapia.
Em seus estudos com felinos, Nise descobriu que os gatos são excelentes instrumentos de tratamento para esquisofrênicos, livrando os doentes do isolamento. Por meio da terapia implantada por Nise, os gatos são considerados referências de afeto e aconchego para os doentes mentais.
Personagem do livro Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, Nise fundou a Seção de Terapêutica Ocupacional no atual Instituto Municipal Nise da Silveira e a Casa das Palmeiras, clínica de reabilitação para doentes mentais, que utiliza as atividades expressivas (pintura) como principal método terapêutico.
Em 1952, reunindo material produzido nos ateliers de pintura e de modelagem da Seção de Terapêutica Ocupacional, fundou o Museu de Imagens do Inconsciente.
Nasceu em Maceió, Estado de Alagoas, no ano de 1905.
Formou-se pela Faculdade de Medicina na Bahia, fez concurso para Psiquiatra da antiga Assistência a Psicopatas e Profilaxia Mental em 1933.
Em 1961 foi chamada a Brasília pelo presidente Jânio Quadros para apresentação de um plano de desenvolvimento da terapêutica ocupacional nos hospitais psiquiátricos federais.
Faleceu em 1999