domingo, 23 de junho de 2013

GRUPO ART.COM E ÓIA NÓIS abre exposição dia 06 de julho na Casa da Praça em Castro ...


Exposição: NÓS



Imagem Convite
A primeira pessoa do plural, expressa simplesmente todos, uma coletiva artística onde se respeita a individualidade pictórica de cada artista, suas expressões, técnicas, estilos, sensibilidade e um cotidiano comum a todos no labore de suas obras, itens marcantes e indispensáveis ao nosso Grupo.
NÓS, uma reunião de arte, uma pluralidade de informações artísticas e de tempo de construção, ou simplesmente uma trama de “nós” pictóricos, que oferecem como resultado comum, um mosaico cultural ao observador.
Artistas:
 01 – Adriane Stange
02 – Ana Lectícia Mansur
03 – Ana Müller
04 – Aninha Sacchelli
05 – Carla Schwab
06 – Cecifrance Aquino
07 – Chistian Schönhofen
08 – Cristiane Zaleski
09 – Eloir Jr.
10 – João Câncio – Seu João
11 – Karolyne Martins
12 – Kézia Talisin
13 – Luiz Felix
14 – Luiz Maurício Viesser
15 – Márcio Prodócimo
16 – Marli Thomaz
17 – Michele Moselle
18 – Mônica Pailo
19 – Noeli Tarachuka
20 – Raquel Frota
21 – Rodney Rauth
22 – Ruth Mara

BICHOS DE LIGIA CLARK VIRA OBRA GIGANTE ...

23/06/2013 - 01h20

Galerias financiam onda de arte gigante

PUBLICIDADE
 
SILAS MARTÍ
COMPARTILHADA DA FOLHA DE SÃO PAULO
Não é nada delicado. É um monstro de aço de sete metros de altura e que pesa algumas toneladas, quase igual aos famosos "Bichos" de Lygia Clark -só que gigante.
Na feira Art Basel, encerrada na semana passada em Basileia, na Suíça, a galeria britânica Alison Jacques, que representa a artista brasileira, decidiu causar uma impressão do tamanho que a neoconcretista ocupa hoje no mercado das artes visuais.
Divulgação
Arquitetura Fantástica', versão gignate de um 'Bicho' de Lygia Clark, na última Art Basel
'Arquitetura Fantástica', versão gigante de um 'Bicho' de Lygia Clark, na última Art Basel
Executou um projeto da artista de 1963, que ampliava, para uma escala imensa, sua famosa série de esculturas de metal articulado, o "Bicho", que inventara em 1960.
"Ela queria que eles fossem monumentos", conta Alison Jacques à Folha. "Não é uma coisa que criamos do nada, tem a ver com a trajetória dela, mas é difícil transformar escultura em arquitetura."
Tão difícil -e tão caro- que Clark, que morreu em 1988, não conseguiu realizar esse projeto em vida, nem imaginava a fama que teria.
Só agora, num contexto balofo do mercado de arte, em que tamanho é, sim, documento, esculturas como essa têm dado o tom na produção visual. São peças para causar espanto, feitas na fábrica, fora da lógica do ateliê, com o cálculo preciso de engenheiros e plantas de arquiteto.
"São o artista e a galeria exibindo seus músculos", diz o britânico Richard Wilson, que planeja uma escultura de 18 metros de comprimento e 77 toneladas de ferro para o novo terminal do aeroporto de Heathrow, em Londres. "Há uma tendência de ser heroico e mostrar que peso você tem agora no mercado."
Wilson não revela quanto Heathrow vai gastar na sua obra, que simula o rastro deixado nas nuvens por um avião em alta velocidade. O "Bicho" gigante de Clark foi posto à venda por R$ 6,5 milhões.
É três vezes o valor de um cachorrinho imenso construído pelo norte-americano Paul McCarthy na última edição da feira Frieze, em Nova York.
Seu "pet" é uma cara paródia, de R$ 2,2 milhões e mais de 24 metros de altura (o equivalente a um prédio de oito andares), dos bichos de Jeff Koons, que parecem bexigas de ar plasmadas em metal polido resplandecente.
Mas há outra coincidência, além do fato de Clark e McCarthy terem feito peças de arte que lembram algum tipo de animal. Ambos foram fabricados para feiras de arte na tentativa de suas galerias de ofuscar a concorrência.
"Fico um pouco triste de ver isso acontecendo", diz, sobre a escala hiperbólica do novo "Bicho" de Clark, o artista Ernesto Neto, acostumado a criar obras do tamanho de galpões inteiros. "Esse trabalho é do tamanho de um abraço, não é monumental."
MUSEUS HIPERBÓLICOS
Mas entre um abraço e um monumento, cabe o que Neto chama de "escala grande 'indoor' acessível", ou seja, uma obra gigante que cabe, por exemplo, no átrio ou saguão de um prédio comercial.
Ou em museus anabolizados para esse fim. Se a arte cresceu tanto até virar arquitetura, o tamanho dos espaços agora se adapta à moda.
Numa antiga fábrica de locomotivas em Milão, hoje transformada no centro cultural Hangar Bicocca, está uma escultura imensa do artista alemão Anselm Kiefer.
São sete torres de concreto, cada uma com 18 metros de altura e pesando 90 toneladas, que simulam uma terra arrasada nos 15 mil metros quadrados do espaço. A obra não é nova, mas deve ganhar em breve a companhia de novas peças também imensas.
Vicente Todolí, ex-diretor da Tate, em Londres, onde fez da sala das turbinas o espaço ideal para trabalhos com a mesma sede de grandeza, assumiu agora o espaço italiano com a mesma atitude.
"Quero fazer mostras sem obstruções, numa arquitetura radiante. Esse é um espaço que desafia", disse Todolí à Folha, em Milão.
No ano que vem, Cildo Meireles terá todas as suas instalações em grande escala remontadas no espaço, separadas por uma enorme cortina das sete torres de Kiefer.
Do outro lado do Atlântico, o museu Whitney, em Nova York, mudou de casa, para o sul de Manhattan, num novo prédio desenhado por Renzo Piano em que será mesmo possível sonhar mais alto.
Enquanto isso, galerias paulistanas têm preterido espaços pequenos nos Jardins e na Vila Madalena por antigos galpões na Barra Funda. A Baró, instalada num deles, acaba de abrir uma mostra em que a artista Flávia Junqueira montou um carrossel em tamanho real -mais festivo impossível.

Artistas e curadores divulgam carta em repúdio à ação do governo e da prefeitura

Artistas e curadores divulgam carta em repúdio à ação do governo e da prefeitura

PUBLICIDADE

SILAS MARTÍ
Compartilhado da Folha de DE SÃO PAULO

Em repúdio à repressão e violência policial que marcou os protestos pela alta da tarifa do transporte público em São Paulo,


























artistas, galeristas, curadores e críticos de arte divulgaram na
tarde desta segunda (17) uma carta aberta endereçada aoprefeito Fernando Haddad (PT) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).
"Nos últimos dias vivenciamos fatos que não nos permitem ficar em silêncio", diz o texto. "A atuação política dos senhores nos últimos dias foi contrária a essa diretriz básica da liberdade de expressão.
O aparato policial foi usado claramente para calar e violentar pessoas que tentavam exercitar um direito democrático duramente conquistado. Exigimos que a Constituição seja cumprida e que o aparato policial comandado pelo senhores não seja usado contra aqueles que se expressam."
Assinam a carta alguns dos nomes mais relevantes do cenário nacional das artes visuais, entre eles Afonso Luz, que dirige os museus municipais em São Paulo, Marcelo Rezende, diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia, Alessandra d'Aloia e Marcia Fortes, sócias da galeria Fortes Vilaça, Luisa Strina, dona da galeria que leva seu nome, Ju Freire, da galeria Emma Thomas, os artistas Carlito Carvalhosa, Edith Derdyk, Efrain Almeida, Estela Sokol, Fabio Baroli, Gui Mohallem, José Resende, Júnior Suci, Lais Myrrha, Marilá Dardot, Maurício Ianês, Nino Cais, Paulo Pasta, Renata de Bonis, Rivane Neuenschwander, Rodolpho Parigi, Stephan Doitschinoff, os curadores Bitu Cassundé, Fernando Oliva, Marcio Doctors, Marcio Harum, Ricardo Sardenberg e os críticos Lorenzo Mammì e Rodrigo Naves, entre outros.
Segundo os signatários, a carta foi entregue nesta segunda (17) ao prefeito e será entregue ainda a um assessor do governador antes do protesto do Movimento Passe Livre marcado para as 17h no largo da Batata, em São Paulo.