terça-feira, 22 de janeiro de 2013

UKIYO - E

Por Emerson Santiago


É conhecido pelo nome de ukiyo-e  (“imagens do 

mundo flutuante, em japonês), um tipo de estampa 

semelhante à xilogravura no feitio, e desenvolvida no 

Japão por volta dos séculos XVII e XX. Inicialmente 

conhecidas também como “imagens do mundo triste”, 

pela abordagem de temas mais sérios, com o tempo o 

termo ukiyo-e acaba predominando pela opção dos 

autores em fazer visões fantásticas, belas, e de certo 

modo, escapistas, fora da realidade.






De um modo geral, as gravuras 

eram feitas a partir de um 

desenho, que era colado a um 

bloco de madeira. Os espaços em 

branco entre cada traço eram 

então escavados, criando uma 

espécie de negativo do desenho 

original em madeira. Este seria 

então colorido e impresso. Para se 

obter gradientes diversos, colava-se as impressões 

em mais blocos, com a frente para fora, escavando a 

parte que receberia outras cores, obtendo-se vários 

blocos, com relevos diferentes do mesmo desenho, 

que recebiam a cor e eram impressas em papel na 

devida ordem, resultando na gravura japonesa típica.


As gravuras ganharam rápida popularidade e se 

tornaram um elemento popular na paisagem cultural 

do Japão. Sua origem é geralmente creditada às obras 

monocromáticas de Hishikawa Moronobu, ativo desde 

a década de 1670. No início, os artistas utilizavam 

apenas tinta indiana (à base de goma-laca). Com a 

aprimoração da técnica em meados do século XVIII, 

autores como Hozumi Harunobu que desenvolveram a 

técnica de impressão policrômica Nishiki-ê (imagem 

brocada, em japonês) dando o aspecto definitivo do 

ukiyo-e, de cores vivas, delineadas e marcantes.


As reproduções tinham como tema a vida urbana, 

com atenção especial às atividades e cenas da área do 

entretenimento, como belas cortesãs, lutadores de 

sumô e atores populares retratados em seus papéis 

de maior destaque dentro do teatro kabuki. Mais tarde 

as paisagens também se tornaram populares, como 

as séries de paisagens das cidades principais do 

Japão, ou as várias “visões” do monte Fuji.


O sexo não era tabu para os autores do ukiyo-e; 

eram, ao contrário bastantes populares, mesmo que 

em alguns casos os artistas e seus editores eram 

punidos por criar retratos particularmente explícitos 

(as gravuras conhecidas como shunga, ou “imagens 

da primavera”, em japonês, um eufemismo para 

sexo).


Em 1842, os retratos de cortesãs, geishas e atores 

foram proibidos. Os retratos com estes temas foram 

retomados em parte, quando foram posteriormente 

legalizados. Durante o período de transformações 

sofridas no Japão em meados do século XIX, quando 

este tornou-se aberto às importações do ocidente 

(incluindo a fotografia e as técnicas de impressão) o 

ukiyo-e sai de moda. Tal estilo, porém, iria influenciar 

muitos dos pintores expressionistas da segunda 

metade do século XIX, que, em meio à moda das 

porcelanas orientais, acabavam recebendo as 

gravuras indiretamente, como papel de embrulho sem 

valor, utilizado para embalar pratos e vasos.


Bibliografia:
A arte japonesa do ukiyo-e. Disponível em <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=855>. Acesso em: 09 out. 2011

AGUARELA - Fonte: Info Escola.

Por Gabriella Porto


aquarela ou aguarela é uma técnica de pintura 

em que os pigmentos são geralmente dissolvidos em 


água, ou são utilizados suspensos sobre o suporte.



Estima-se que a 

técnica tenha 

surgido há cerca de 

2000 anos, na 

China, simultânea 

ao surgimento 

dopapel e dos 

pincéis de pêlos de 

coelhos. Os 

principais suportes utilizados na aquarela são o papel 

com alta gramagem – densidade do papel –, cascas 

de árvore, plástico, couro, tecido, papiro e a própria 

tela.


Na cultura ocidental, há muitos exemplos da utilização 

da aquarela desde a idade média, e, ao contrário do 

afresco, foi muito utilizada em Veneza, além de 

Florença, na Itália. As primeiras evidências ocidentais 

do uso da aquarela surgem com Tadeo Gaddi, 

discípulo de Giotto, artista importante para a técnica 

do afresco na Europa medieval, Gaddi viveu até 1366 

e produziu muitas obras aquareladas em papel tipo 

pergaminho. Muitos artistas flamengos também 

vieram a utilizar a técnica, mas quem incluiu 

definitivamente a aguarela na história da cultura 

ocidental foi Albrecht Dürer, que produziu pelo menos 

120 obras utilizando a técnica.

John White, em 1550, participou da expedição de Sir 

Walter Releigth, e durante toda a expedição registrou 

em pinturas em aquarela o Novo Mundo, com seus 

costumes, pessoas e ambientes, e por este feito é 

considerado o pai da aquarela. Mas apenas no século 

XVIII a técnica passou a ser considerada autônoma e 

independente, e foi difundida em toda a Europa, com 

a denominação de “Arte Inglesa”.


A partir da difusão da técnica por todo o continente, 

surgem grandes nomes da arte aquarelista, como: 

Alexander Cozens, William Blake, John S. Cotman, 

Peter de Wint, Claude Lorrain, Giovanni Benedetto 

Castiglione, John James Audubon, Van Dyck e John 

Constable. Mas sem dúvida, de todos os grandes 

artistas que surgiram, William Turner foi o mais 

importante de todos, com o título de maior aquarelista 

de todos os tempos, Turner produziu cerca de 19.000 

aquarelas. Além de toda a importância na aquarela, o 

artista influenciou também o impressionismo, e 

chegou a tentar adaptar as técnicas aquarelistas para 

a pintura a óleo.


Os temas mais comuns retratados na aquarela são 

cenários bucólicos e de natureza selvagem. A técnica 

passou por diversos momentos na história da arte, de 

glória e rejeição, mas decerto possui grande influência 

nas artes plásticas e nas culturas ocidental e oriental.


Fontes:
http://www.sergioprata.com.br/port/aquarela.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aguarela
http://pt.shvoong.com/humanities/arts/1858705-história-da-aquarela/
http://www.defatima.com.br/saladeaula/aquarelatecnica.htm

Pintura a óleo - Fonte: Info Escola

Por Gabriella Porto


pintura a óleo é uma técnica de pintura das artes 

plásticas que utiliza tintas à base de óleo de 

papoula ou linhaça, aplicadas com pincéis ou 

espátulas sobre o suporte desejado, podendo ser tela 

de tecido ou madeira.


A principal revolução da 

pintura a partir da tinta a 

óleo foi o empregode uma 

substância secativa que 

permitia a secagem 

satisfatória da obra à 

sombra. A pintura a óleo 

oferece uma versatilidade ao artista que nenhuma 

outra técnica dispõe. A tinta pode ser uma massa 

espessa e de secagem demorada, pode ser diluída e 

permitir um traço mais raso, ou pode ser espessa e 

ter uma secagem rápida, com o uso de substâncias 

secativas. No entanto, há também desvantagens na 

pintura a óleo, as obras tendem a escurecer com o 

tempo, e acontece também o fenômeno denominado 

craquellure, que é a aparência craquelada que a tinta 

apresenta na tela de acordo com seu envelhecimento.

Há várias formas de utilizar a tinta a óleo. Pode ser 

aplicada pura, criando uma pincelada intensa, pode 

ser diluída, aproximando-se da textura das aquarelas 

ou pode ser aplicada com um pedaço de pano, para 

produzir um suave laivo. Há também a possibilidade 

de compor a pintura, criando várias camadas, 

utilizando do recurso de sobreposição de tintas, que 

se dá da seguinte forma: aplica-se uma camada, 

espera-se a secagem e aplica-se a segunda camada. 

Desta maneira, é possível produzir efeitos de cor 

exclusivos da pintura a óleo.

A pintura a óleo é um dos suportes mais importantes 

da manifestação artística mundial. A técnica, que 

começou a ser usada no Renascimento, surgiu na 

Itália em meados do século XV, e foi usada para 

retratar importantes momentos históricos e produzir 

obras de suma importância cultural. A pintura a óleo 

foi inovadora por permitir mudanças na produção da 

pintura, sendo o óleo um novo pigmento aglutinante, 

que permitia uma grande inovação na gama de cores 

das tintas. Inclusive, os grandes pintores medievais 

produziam suas próprias tintas a óleo.

As principais obras de pintura a óleo foram Mona Lisa 

e A Última Ceia, de Leonardo Da Vinci; As Meninas 

e Retrato do Papa Inocêncio X, de Diego Velázquez; 

Os Camponeses Comendo Batatas, Doze Girassóis 

numa jarra, A Noite Estrelada, Retrato de Dr. Gachet, 

de Vincent van Gogh; e O Grito, de Edvard Munch.

Como é possível observar, estas obras localizam-se 

em diferentes momentos da história, e em diferentes 

contextos literário-artísticos, o que coloca a pintura a 

óleo como uma técnica extremamente presente e 

influente na cultura universal. As manifestações 

artísticas relacionam-se geralmente com o momento 

político-histórico vivido pela sociedade em que vive o 

artista, logo, ao refletir que a pintura a óleo surgiu no 

Renascimento, compreende-se sua irrevogável 

importância histórico-cultural nas manifestações 

artísticas mundiais.


CRÍTICO DE ARTE / Fonte Info Escola


crítico de arte ...

 atua no grupo social no sentido de executar um estudo pormenorizado e crítico da criação artística em pauta no período em que ele exerce o seu ofício. As pesquisas em torno da produção de artistas mais antigos pertencem a outro universo, o da História da Arte.

Em uma visão panorâmica, os textos que abrangem a arte e seus criadores são enquadrados na esfera da crítica de arte, conforme consta na bibliografia referente a esta categoria do conhecimento. Na acepção literal a crítica das artes visuais está relacionada à ação de determinar o significado preciso das obras criadas pelos artistas e aos juízos de valor expressos sobre as mesmas. Esta prática identifica as criações destes artífices como resultantes de elaborações artísticas.
O crítico dá sentido, emite pareceres, analisa e manifesta seu gosto pelo produto do ofício criador. Normalmente ele opina sobre as obras em importantes canais da mídia ou nos veículos especializados no tema. É muito comum a ligação destas críticas com os grupos social e economicamente mais elevados, particularmente no mundo ocidental. Talvez por esta razão ela seja geralmente rotulada de retrógrada, embora seu papel principal seja o de atuar como um poder revolucionário.
A crítica nasceu por volta do século XVIII, tendo como cenários os salões literários e artísticos. Ela também pontuava em meio a mostras regulares e se desenvolvia paralelamente ao crescimento dos consumidores de arte e da própria mídia. É mais ou menos nessa ocasião que se tenta inicialmente diferenciar com clareza a crítica e a história da arte.
Um campo pertence ao historiador, profissional que se volta para épocas passadas; o outro está ao alcance do crítico de arte, o qual se preocupa em avaliar as obras que lhe são contemporâneas. Apesar de tudo, ainda é difícil fixar fronteiras nítidas entre as duas esferas de atuação, pois ambas estão inevitavelmente entrelaçadas. As reflexões sobre o belo, no campo estético, nutrem tanto as concepções críticas quanto as investigações da história da arte.
Em nosso país o despertar da crítica de arte está vinculado à instituição da Academia Imperial das Belas Artes, a Aiba, no Rio de Janeiro, em 1826. Este evento introduz a aprendizagem do estilo artístico oficial no Brasil. Seu primeiro destaque é o pintor, crítico e historiador de arte Manuel de Araújo Porto-Alegre, o qual esteve à frente da instituição entre 1854 e 1857.
A crítica tem quase sempre um caráter polêmico, e dificilmente alcança a unanimidade. Geralmente o parecer do crítico destoa da opinião formada pelo público, e às vezes cria-se um mal-estar entre esta atividade analítica e a do artista.

Escolas de samba defendem construção de "sambódromo curitibano" / GAZETA DO POVO


PONTA GROSSA PRECISA PENSAR O CARNAVAL ......

antonio costa/gazeta do povo /
CARNAVAL

Escolas de samba defendem construção de "sambódromo curitibano"

Agremiações apontam que espaço adequado seria o primeiro passo para a profissionalização do carnaval em Curitiba. Reivindicação faz parte de carta apresentada à FCC
22/01/2013 | 19:50 | FELIPPE ANÍBAL
O atraso na liberação da verba de apoio às escolas de samba habilitadas a desfilar este ano revela que o carnaval de Curitiba ainda está longe de atingir a profissionalização. As agremiações apontam o esgotamento da Avenida Cândido de Abreu como espaço dos desfiles como o principal entrave ao crescimento do evento. Quem está diretamente envolvido no carnaval avalia que um “sambódromo curitibano” seria o primeiro passo para a “Festa de Momo” realmente se desenvolver na capital paranaense. A reivindicação faz parte de uma carta entregue pelas escolas de samba àFundação Cultural de Curitiba (FCC).
Em média, a Cândido de Abreu recebe 30 mil pessoas por desfile. A própria FCC reconhece que o espaço já não é adequado e que é preciso avançar na estrutura para que o carnaval curitibano conquiste um salto de qualidade. Apesar disso, a Fundação defende mais discussões e planejamento, antes que a ideia saia do papel.
“Para o carnaval que temos hoje, a Cândido de Abreu está ficando pequena. Temos que repensar um outro espaço, mas é um estudo para longo prazo”, aponta o presidente da comissão do carnaval 2013, Jaciel Teixeira.
As três escolas cujos desfiles já estão garantidos neste ano apontam que um sambódromo permitiria que as agremiações se financiassem profissionalmente, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro e em São Paulo. As associações poderiam explorar espaços nobres, como camarotes patrocinados e pontos de merchandising, revertendo o dinheiro aos desfiles. Para a presidente da Acadêmicos da Realeza, Bárbara Murden, o espaço adequado seria o primeiro passo para a profissionalização.
“Haveria um salto de qualidade. A televisão se interessaria, e contrato para transmissão ao vivo também gera dinheiro às escolas”, vislumbra Bárbara. “Nas outras épocas do ano, o espaço poderia ser usado para outros eventos, para festas evangélicas, por exemplo, como uma arena multiuso”, sugere o presidente da Mocidade Azul, Altamir Jorge Lemos.
Barracões
Boa parte dos gastos das escolas não fica em lantejoulas e paetês, mas é destinado a pagar o aluguel de quadras e barracões, onde as fantasias e carros alegóricos são confeccionados e permanecem até o dia do desfile. Na carta de reivindicações entregue à prefeitura, as agremiações também pedem à prefeitura a destinação de um espaço onde possam cuidar dos preparativos da festa. “Não precisa ser uma Cidade do Samba [no Rio de Janeiro]. Basta ter um teto. Já eliminaria um grande custo para a gente”, diz Bárbara.
Hoje, para financiar o desfile as agremiações curitibanas contam com uma verba de apoio – R$ 40 mil por agremiação, neste ano –, liberada pela prefeitura. Mas os desfiles custam quase o dobro deste valor. Para fechar as contas e viabilizar a apresentação, as escolas se desdobram ao longo do ano, fazendo festas, apresentações em casamentos, feijoadas, rifas e promoções, além de contar com doações. Neste ano, qualquer tipo de patrocínio é proibido. Cada centavo é levantado na raça.
“A gente acaba reduzindo em quantidade para ganhar em qualidade. Mas estamos negociando melhorias para as próximas edições”, afirma o presidente da Embaixadores da Alegria, Alberto Neumann.
Novidades
Em novembro do ano passado, o então prefeito em exercício João Cordeiro sancionou uma lei que permite que as escolas de samba tenham patrocinadores e usem espaços de merchandising – como placas publicitárias. A nova legislação, no entanto, só deve sair do papel no carnaval de 2014 - já que os preparativos para este ano já estão em andamento.
Segundo a FCC, as agremiações poderão explorar os espaços de forma conjunta – em consórcios – ou isolada. Na avaliação das escolas, o ponto negativo é que a lei proíbe que sejam patrocinadores empresas de bebidas alcoólicas, como cervejarias, os principais financiadores de camarotes nos carnavais de Rio e São Paulo.
A carta de reivindicações das escolas de samba deve ser discutida a partir de abril deste ano por uma comissão formada por membros da FCC e integrantes das escolas de samba. De acordo com Teixeira, todos os itens serão discutidos e alguns podem ser implantados já no carnaval de 2014.
Por outro lado, o presidente da comissão executiva do carnaval aponta que as agremiações também devem rever suas gestões internas. Neste ano, três escolas de samba ficaram de fora do desfile porque não conseguiram atender a requisitos do edital para receber a verba de apoio. Faltou documentos ou houve falhas na prestação de contas.
“A profissionalização tem que começar dentro das escolas. Temos que determinar qual é o tamanho do nosso carnaval e, a partir disso, definir estratégias para atingir esta meta. Sempre vamos ter um carnaval do tamanho que merecermos”, finalizou.

FÓRUM DAS ENTIDADES CULTURAIS CURITIBA-PARANÁ


TERÇA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2013

NOVA CONVOCATÓRIA - ASSEMBLÉIA GERAL - MUDANÇA DE DATA

Importante: Nota do FEC à comunidade artístico-cultural de Curitiba e Paraná

"O FEC, entendendo a importância do 1º encontro de representantes do setor artístico-cultural com o novo Presidente da Fundação Cultural de Curitiba, está fazendo uma nova alteração na data da Assembléia Geral: do dia 30/01 para o dia 05/02, terça-feira, em virtude do compromisso em Brasília com a Exma. Sra. Ministra Marta Suplicy, para o qual o Presidente da FCC Marcos Cordiolli foi convocado juntamente com o prefeito Gustavo Fruet.

PEDIMOS ÀS ENTIDADES, ARTISTAS E PRODUTORES CULTURAIS, QUE FAÇAM, COM A MÁXIMA URGÊNCIA, SEUS CADASTROS JUNTO A SEEC para que estejam habilitados a participar do PROFICE."

Link para o cadastro de entidades:

Cadastramento de Entidades Culturais - SEEC/PR

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

´FÓRUM DAS ENTIDADES CULTURAIS - CURITIBA/PARANÁ

Através da presente e para que surta seus efeitos práticos e legais, convocamos as entidades filiadas e artistas independentes do supra citado Fórum, para Assembleia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 05/02/2013 (terça-feira) na sede do SOLAR DO ROSÁRIO, Largo da Ordem – Curitiba-PR, com a primeira convocação às 18h30 e segunda convocação às 19h00, com qualquer número de presentes.

PAUTA:

1ª PARTE – 19h às 20h30

- Informes sobre o Fundo Municipal à Cultura / Exercício 2011/2012;

- referendo dos nomes para comporem a Comissão de Análise de projetos do PROFICE;

- apresentação pelas Entidades dos critérios de avaliação por área para o PROFICE, PAIC (Fundo e Mecenato) e Conta Cultura.

2ª PARTE – 20h30 às 22h

- Explanação do Plano de Trabalho da nova Gestão da Fundação Cultural de Curitiba: Presidente Marcos Cordiolli.

- Perguntas e Respostas, mediante inscrições

FORUM DAS ENTIDADES CULTURAIS DE CURITIBA - PARANÁ

Rua Treze de Maio, 644 – CEP.: 80510-030 – Curitiba-PR.

Fones (41) 32641835 – 96472857 - 91152010

CNPJ.: 05.207.957/0001-27

FÓRUM DAS ENTIDADES CULTURAIS CURITIBA - PARANÁ


TERÇA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2013

NOVA CONVOCATÓRIA - ASSEMBLÉIA GERAL - MUDANÇA DE DATA

Importante: Nota do FEC à comunidade artístico-cultural de Curitiba e Paraná

"O FEC, entendendo a importância do 1º encontro de representantes do setor artístico-cultural com o novo Presidente da Fundação Cultural de Curitiba, está fazendo uma nova alteração na data da Assembléia Geral: do dia 30/01 para o dia 05/02, terça-feira, em virtude do compromisso em Brasília com a Exma. Sra. Ministra Marta Suplicy, para o qual o Presidente da FCC Marcos Cordiolli foi convocado juntamente com o prefeito Gustavo Fruet.

PEDIMOS ÀS ENTIDADES, ARTISTAS E PRODUTORES CULTURAIS, QUE FAÇAM, COM A MÁXIMA URGÊNCIA, SEUS CADASTROS JUNTO A SEEC para que estejam habilitados a participar do PROFICE."

Link para o cadastro de entidades:

Cadastramento de Entidades Culturais - SEEC/PR

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

´FÓRUM DAS ENTIDADES CULTURAIS - CURITIBA/PARANÁ

Através da presente e para que surta seus efeitos práticos e legais, convocamos as entidades filiadas e artistas independentes do supra citado Fórum, para Assembleia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 05/02/2013 (terça-feira) na sede do SOLAR DO ROSÁRIO, Largo da Ordem – Curitiba-PR, com a primeira convocação às 18h30 e segunda convocação às 19h00, com qualquer número de presentes.

PAUTA:

1ª PARTE – 19h às 20h30

- Informes sobre o Fundo Municipal à Cultura / Exercício 2011/2012;

- referendo dos nomes para comporem a Comissão de Análise de projetos do PROFICE;

- apresentação pelas Entidades dos critérios de avaliação por área para o PROFICE, PAIC (Fundo e Mecenato) e Conta Cultura.

2ª PARTE – 20h30 às 22h

- Explanação do Plano de Trabalho da nova Gestão da Fundação Cultural de Curitiba: Presidente Marcos Cordiolli.

- Perguntas e Respostas, mediante inscrições

FORUM DAS ENTIDADES CULTURAIS DE CURITIBA - PARANÁ

Rua Treze de Maio, 644 – CEP.: 80510-030 – Curitiba-PR.

Fones (41) 32641835 – 96472857 - 91152010

CNPJ.: 05.207.957/0001-27

REUNIÃO DA FEC E ARTISTAS COM O NOVO PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA

No dia 15 de janeiro de 2013, das 14h30 às 17h00, foi realizada reunião com o novo presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Sr. Marcos Cordiolli e o novo Superintendente da Fundação Cultural, Sr. Igor Barros Cordeiro, com a presença de coordenadores do FEC, Eliane Berger (Teatro), Waltraud Sekula (Artes Plásticas), Jewan Antunes (Teatro), Jul Leardini (Literatura), Grace Torres (Música), Roberto Innocente (Teatro e Ópera), Vanderlei Lopes (Dança), Romana Alexandra de Alexandre (Cooparte-Artesanato), e de vários representantes das áreas culturais: Estevan Silveira (AVEC-Audiovisual), Salete Sirino (AVEC-Audiovisual), Juliana Cortes (Musipar-Música), Mara Fontoura (Musipar-Música). Estas pessoas vieram livremente, atendendo convocatória geral, amplamente divulgada pelo FEC.

Ø Sr. Marcos Cordiolli foi informado da nova data agendada com sua secretária, para a Assembleia Geral do FEC, cuja data foi alterada para dia 30 de janeiro, a seu pedido. (Mudado novamente para dia 05 de fevereiro - veja nova postagem no blog).

Ø O novo presidente da FCC fez longo relato de suas intenções frente à pasta, informando que vai procurar fazer uma transição pacífica, para bem gerir os 91 equipamentos culturais da FCC. Até o final de Março/2013 deverá ter diagnóstico geral sobre a situação herdada. Disse que vai procurar manter as coisas boas das últimas gestões, mas vai focar mais em alguns setores, como: economia digital e criativa, carnaval, cultura negra, diversidade de gêneros e diversidade geral, etnias, idosos, portadores de necessidades especiais e juventude. Vai lançar editais focando na cultura negra, com consulta ao IMAP. Vai dialogar mais com a Associação dos Funcionários da FCC, criando certificação para estes funcionários em todos os espaços da FCC. Elaborará planos e diretrizes para a Cultura, a médio e longo prazo em parceria com o FEC e Entidades em Geral. Já contatou o MinC para aderir ao Sistema Nacional de Cultura, adequando a gestão e o Conselho Municipal de Cultura para uma participação efetiva no SNC. A luta corporativa o preocupa, vai procurar focar mais no coletivo do que no corporativo. Vai repensar a renúncia fiscal da cidade, pretendendo dividir o orçamento, sendo uma parte para a FCC gerir e outra metade para o incentivo fiscal, alegando responsabilidade frente às ações culturais do governo. Pretende avançar com a Lei de Incentivo Municipal, melhorando seu funcionamento e trazendo mais benefícios para a sociedade. Pretende continuar com editais de fomento à produção, mas vai incentivar bem mais editais de circulação, intercâmbio, apoio à museus, pesquisa, projetos de experimentação e autorais, não comerciais. Criar critérios para fortalecer os produtores locais, dando suporte para continuidade de trabalhos. Criação de Fundo de Fomento à Cultura Retornável, apoiando projetos que precisam se alçar ao grande mercado, não ficando apenas no circuito local. Vai lutar para possibilitar aos artistas viverem de seus trabalhos. Debater com os próprios produtores, numa pactuação, sobre as contrapartidas, diminuindo a rigidez hoje existente sobre este assunto, dando possibilidade, se for o caso, de até diminuir a quantidade de apresentações de eventos propostos nos projetos. Isso vai depender também de diálogos com as Secretarias de Educação e outras entidades. Alegou que não pretende parar os editais que já estavam aprovados, para não criar problemas, mas os próximos editais passarão por consulta pública, buscando o fomento à produção, desconcentração e circulação. Fará parcerias com outras prefeituras, inclusive internacionais. Fará convites para pessoas notáveis, críticos, etc, para que aproximem-se da produção local e ajudem na difusão de nossa cultura. Pretende transformar o atual processo de fomento num sistema digital algorrítmico, aos moldes do MinC, com upload e criação de sistema de informações culturais, etc., além de fazer um portal no estilo do “Currículo Lattes” para os artistas.

Ø O novo superintendente da FCC, Sr. Igor, fez apelo ao pacto da cultura, visando um avanço substancial da cultura local.

Ø Sr. Marcos Cordiolli ainda falou de seu interesse em incrementar várias ações, como: fazer emergir uma cultura ainda subterrânea na cidade, inclusive através do Portal do Futuro, proposto pelo atual prefeito eleito, Exmo. Sr. Gustavo Fruet. Vai propor a criação de 01 cineclube em cada escola de ensino médio e nas universidades da cidade. Pontos de leitura em tubos de terminais de ônibus. Revezamento entre artistas estabelecidos com artistas de periferia, um visitando o local do outro. Transformar Curitiba numa rota de grandes shows. Parcerias com todos os festivais, grandes eventos, bienais, etc. Valorizar o autoral (música, artesanato, etc.), criando portal de produtos culturais locais. Criação de centro de indicadores culturais, através de boletins, anuários, etc. Manter a Comissão de Carnaval ativa o ano todo, mantendo um edital de pré-carnaval e edital de desfile. Criação de curso de formação de proponentes e acompanhamento de projetos. Vai procurar se inteirar sobre a Arena Cultural, para possibilitar ações culturais durante a Copa do Mundo. Em relação à diversidade, vai defender todas as etnias, especialmente a cultura afro e minorias, fomento à festas culturais indígenas, ocupação cultural da Feira do Artesanato do Largo da Ordem, valorizando o setor e criando distinções entre os produtos. Criar um Festival Étnico do porte da Oficina de Música. O bailarino Vanderlei Lopes sugeriu atenção ao patrimônio do bonequeiro Dadá e do carnavalesco Ney Souzah. Sr. Cordiolli concluiu, dizendo que vai mapear acervos e dar atenção especial ao nosso patrimônio vivo.

PARTICIPE DA REUNIÃO COM O SR. MARCOS CORDIOLLI NO DIA 05 DE FEVEREIRO, ÀS 20H30, NO SOLAR DO ROSÁRIO. ENTRADA LIVRE. TODOS ESTÃO CONVIDADOS.