sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

MUSEU FERRARI


Novo museu Ferrari celebra seu criador

Arquitetura homenageia a forma dos automóveis



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museu_ferrari_modena (Foto: divulgação)
Amantes de automobilismo – e de design – têm mais um bom motivo para visitar Modena, no norte da Itália. Isso porque a cidade, conhecida pela qualidade de sua gastronomia, inaugurou no início do mês o novo Museu Casa Enzo Ferrari, inteiramente dedicado à vida e ao trabalho do homem que criou a fabricante de automóveis mais famosa do mundo, sinônimo de estilo e velocidade.
Projetado pelo arquiteto inglês Jan Kaplicky, do estúdio Future Systems, o museu se divide entre um galpão restaurado – onde Enzo Ferrari nasceu e montou os primeiros veículos que levavam seu sobrenome -, e uma nova galeria inteiramente construída com metal e vidro.
museu_ferrari_modena (Foto: divulgação)
No primeiro edifício – uma galpão tradicional de tijolo aparente e telhas cerâmicas -, é contada a história da lenda Ferrari. Já no segundo prédio, uma concha de alumínio recortado, fica o espaço expositivo principal, onde já está em cartaz a primeira mostra. Chamada As Origens do Mito, ela e reúne os modelos que forjaram a história de outra marca célebre: a Maserati.
Arquitetonicamente, o complexo dá uma aula de como homenagear uma história (e um patrimônio italiano) por meio da construção. A linguagem do novo edifício reflete fielmente o design dos carros da Ferrari: os 10 recortes do telhado (feito do mesmo alumínio usado nos automóveis) imitam as entradas de ar presentes no capô traseiro de diversos modelos da marca. E o tom de amarelo escolhido (a cor oficial de Modena) é exatamente o mesmo que colore a lataria dos veículos e o pano de fundo do Cavallino Rampante.
Mas as Ferraris – e o museu – não são só estética. Essa mesma estrutura cria condições especiais de ventilação e iluminação naturais que resultam em eficiência energética. Inovadoras tecnologias de construção também fazem deste o primeiro museu na Itália a usar energia geotérmica – aquela que é gerada a partir do calor do interior da terra.
museu_ferrari_modena


museu_ferrari_modena (Foto: divulgação)

museu_ferrari_modena (Foto: divulgação)

museu_ferrari_modena (Foto: divulgação)



museu_ferrari_modena (Foto: divulgação)

museu_ferrari_modena (Foto: divulgação)


museu_ferrari_modena (Foto: divulgação)

museu_ferrari_modena (Foto: divulgação)

REVISTA VISIONAIRE HOMENAGEIA NIEMEYER COM SUAS OBRAS EM 3 D


Obras de Niemeyer 

Obras em revista 3D

A revista ‘Visionaire’ homenageia o arquiteto brasileiro, é só conseguir um óculos 3 d e ver as obras do Grande Mestre da Arte Brasileira Oscar Niemeyer.

31/07/2012 | POR REDAÇÃO
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  (Foto: divulgação)














As curvas saltam do concreto armado nas obras de Oscar Niemeyer há quase 70 anos. Mas, agora em 2012, o desenho sinuoso do brasileiro conquista uma nova proeza: a de saltar também para fora do papel. Para a sua edição de setembro, dedicada à sensualidade do Rio de Janeiro, a revista Visionaire presta um tributo à carreira do arquiteto de 104 anos com fotos em 3D de famosos edifícios projetados por ele entre as décadas de 1940 e 1990. Os 200 exemplares numerados da publicação, feitos em parceria com a Paddle 8, um projeto on-line de arte contemporânea, manipulam fotografias das fachadas e de alguns interiores de sete prédios muito conhecidos, retratados por Vicente de Paulo.
A Visionaire Rio 62 sai com uma edição de luxo cujo brinde principal, claro, é um belo estereoscópio (o nome técnico daquilo que aprendemos a chamar de "óculos 3D"). Ela contém 18 slides do Rio, dez slides das obras de Niemeyer e uma embalagem feita pelaAs lâminas não mostram apenas a paisagem da Cidade Maravilhosa. Elas percorrem a história do Brasil em um delírio visual em azul e vermelho que abarca: o edifício Gustavo Capanema, antiga sede do MEC, no Rio de Janeiro (1943); o Copan, em São Paulo (1951); o Palácio da Alvorada, em Brasília (1958); a Catedral de Brasília (1958); o Museu Nacional Honestino Guimarães, em Brasília (1960); o Palácio do Itamaraty, em Brasília (1962); e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Rio de Janeiro (1991).
artista plástica Beatriz Milhazes ou pelos irmãos Campana (o comprador escolhe), a um preço de US$ 450. A versão só com as fotos 3D do arquiteto brasileiro sai por US$ 125.
  (Foto: Vicente de Paulo)

  (Foto: Vicente de Paulo)



  (Foto: Vicente de Paulo)

  (Foto: Vicente de Paulo)

  (Foto: Vicente de Paulo)

  (Foto: Vicente de Paulo)

  (Foto: Vicente de Paulo)

  (Foto: Vicente de Paulo)


  (Foto: Vicente de Paulo)

Outro Louvre na França ....


 Outro Louvre na França, by Sanaa
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  (Foto: Hisao Suzuki )













Se em 2013 você pretende se deleitar com a pintura A Liberdade Guiando o Povo, clássico absoluto de Eugène Delacroix, não vá ao Louvre. Ou, ao menos, não vá ao Louvre em Paris, onde o quadro sempre esteve exposto. Esta e muitas outras obras da coleção do mais famoso museu do planeta foram enviadas para um novo edifício, construído na pequena cidade de Lens, a uma hora de distância da capital francesa via TGV. A escolha desta cidade de 36 mil habitantes revela a crença dos dirigentes franceses na descentralização e democratização da cultura, garantindo que todos tenham semelhante acesso à arte, sem privilegiar apenas os habitantes de grandes pólos comercias.
  (Foto: Iwan Baan)


O projeto, que custou 150 milhões de euros, foi desenvolvido pelo escritório japonês Sanaa, eleito dentre mais de 120 outros concorrentes que submeteram suas ideias à comissão julgadora. A arquitetura dos cinco pavilhões que compõem o conjunto do novo museu não remete às formas da sede parisiense, ou mesmo ao rebuscado desenho do Guggenheim em Bilbao, uma referência na concepção deste projeto, por também se tratar de uma filial de um grande museu numa cidade periférica. O desejo secundário na implantação da sucursal em Lens, depois da já citada disseminação cultural, é a de transformar a cidade, que encara a elevada taxa de desemprego de 16% atualmente.
  (Foto: Iwan Baan)
“A ideia não era um edifício marco, que se destaca por si só, mas uma construção que se relaciona com seu entorno, com a história local e que bem comporta o acervo que abarca”, disse a arquiteta Kazuyo Sejima, responsável pelo projeto junto de seu sócio Ryue Nishizawa. Ambos apaixonaram-se imediatamente pelo terreno onde o museu seria instalado ao conhecê-lo. Tratava-se de um espaço abandonado onde antes funcionava uma das muitas minas de carvão da cidade. Parte deste passado ainda aparece no novo cenário. Logo em frente à entrada principal, uma clareira em meio ao paisagismo de Catherine Mosbach marca o local onde os mineradores iniciavam a sua descida rumo ao subsolo. Além disso, os caminhos que levam os visitantes ao hall de entrada do museu ecoam os trajetos dos trilhos onde os vagões de transporte de carvão trafegavam.
  (Foto: Iwan Baan)A construção térrea abrange 28 mil m² e exibe fachadas reflexivas, cujos acabamentos variam entre o vidro e o alumínio anodizado – ou seja, o alumínio que passa por processos que dão a ele uma película protetora resistente. Externamente, a arquitetura do museu se compromete à premissa da transparência, de dois modos: a transparência literal e a figurativa. A segunda asserção se refere à reflexibilidade do aço, que torna a construção parcialmente invisível ao mimetizar a vegetação à sua volta. Vegetação esta que tem uma função social, além dos seus óbvios atributos ecológicos. “Há uma grande cisão entre este precioso novo edifício e as construções que o cercam. As pessoas que vivem ali não são jovens e descoladas, elas têm problemas financeiros e, assim, podem não se sentirem confortáveis com a vista do museu” explicou a paisagista Catherine, que optou por criar um parque que camufla o novo empreendimento do ponto de vista da rua.
  (Foto: Iwan Baan)
O pavilhão central, um retângulo de vidro, marca o acesso ao museu, dando espaço para a recepção, um café e a loja de presentes. Uma escada em espiral leva o visitante ao subsolo, onde o público, em pequenos grupos, pode conhecer o depósito onde as obras de arte não expostas são guardadas e uma área onde ocorrem restauros. O museu tem um caráter educacional. Um dos seus objetivos é ensinar ao público como olhar e apreciar a arte. As obras serão apresentadas de um modo inovador, imersas em um contexto didático, muito embasado nas novas pesquisar relacionadas à comunicação. Na principal e maior sala, a Galeria do Tempo, com 120 m de comprimento, a museóloga Adrien Gardère adotou a incomum organização cronológica das obras expostas – todas elas empréstimos do Louvre original.
  (Foto: Hisao Suzuki )
Sem divisões corriqueiras que separam a arte em agrupamentos reduzidos, Gardère diz ser mais fácil entender o desenvolvimento artístico das civilizações de modo completo. Numa mesma área que trata de um dado período, por exemplo, estarão à mostra um sarcófago romano e uma peça de arte islâmica (geograficamente distantes, mas de produção contemporânea). Em termos arquitetônicos, as paredes são revestidas de alumínio polido e a cobertura é sustentada por uma série de vigas metálicas dispostas paralelamente umas às outras. A luz natural entra por cima e o piso tem uma leve inclinação que segue a queda do terreno. Nas paredes de alumínio, nada é pendurado ou exposto, apenas nas paredes brancas, permitindo que o visitante se veja imerso em arte no reflexo destes planos.
Há ainda duas outras galerias onde mostras temporárias serão montadas, dando espaço a artistas contemporâneos. Nestas salas também serão exibidas obras emprestadas de vários museus. 
  (Foto: Iwan Baan)



  (Foto: Iwan Baan)

  (Foto: Iwan Baan)

  (Foto: Iwan Baan)

  (Foto: Iwan Baan)

  (Foto: Iwan Baan)

  (Foto: Hisao Suzuki )