domingo, 29 de setembro de 2013

O QUE É ARTE? CRÍTICAS DE FERREIRA GULLAR E NOEMI JAFFE

Porque a vida não basta - FERREIRA GULLAR

COMPARTILHADO DA FOLHA DE SÃO PAULO
Embora tenha frequentemente criticado o que se chama de arte contemporânea, devo deixar claro que não pretendo negá-la como fato cultural. Seria, sem dúvida, infundado vê-la como fruto da irresponsabilidade de alguns pseudo-artistas, que visam apenas chocar o público.
Há isso também, é claro. Mas não justificaria reduzir a tais exemplos um fenômeno que já se estende por muitas décadas e encontra seguidores em quase todos os países.
Por isso, se com frequência escrevo sobre esse fenômeno cultural, faço-o porque estou sempre refletindo sobre ele. Devo admitir que ninguém me convenceria de que pôr urubus numa gaiola é fazer arte, não obstante, me pergunto por que alguém se dá ao trabalho de pensar e realizar semelhante coisa e, mais ainda, por que há instituições que a acolhem e consequentemente a avalizam.
O fato de negar o caráter estético de tais expressões obriga-me, por isso mesmo, a tentar explicar o fenômeno, a meu ver tão contrário a tudo o que, até bem pouco, era considerado obra de arte. Não resta dúvida de que alguma razão há para que esse tipo de manifestação antiarte (como a designava Marcel Duchamp, seu criador) se mantenha durante tantos anos.
Não vou aqui repetir as explicações que tenho dado a tais manifestações, as quais, em última análise, negam essencialmente o que se entende por arte. Devo admitir, porém, que a sobrevivência de tal tendência, durante tanto tempo, indica que alguma razão existe para que isso aconteça, e deve ser buscada, creio eu, em certas características da sociedade midiática de hoje. O fato de instituições de grande prestígio, como museus de arte e mostras internacionais de arte, acolherem tais manifestações é mais uma razão para que discutamos o assunto.
Uma observação que me ocorre com frequência, quando reflito sobre isso, é o fato de que obra de arte, ao longo de 20 mil anos, sempre foi produto do fazer humano, o resultado de uma aventura em que o acaso se torna necessidade graças à criatividade do artista e seu domínio sobre a linguagem da arte.
Das paredes das cavernas, no Paleolítico, aos afrescos dos conventos e igrejas medievais, às primeiras pinturas a óleo na Renascença e, atravessando cinco séculos, até a implosão cubista, no começo do século 20, todas as obras realizadas pelos artistas o foram graças à elaboração, invenção e reinvenção de uma linguagem que ganhou o apelido de pintura.
Isso não significa que toda beleza é produto do trabalho humano. Eu, por exemplo, tenho na minha estante uma pedra --um seixo rolado-- que achei numa praia de Lima, no Peru, em 1973, que é linda, mas não foi feita por nenhum artista. É linda, mas não é obra de arte, já que obra de arte é produto do trabalho humano.
Pense então: se esse seixo rolado, belo como é, não pode ser considerado obra de arte, imagine um casal de urubus postos numa gaiola, que de belo não tem nada nem mantém qualquer relação com o que, ao longo de milênios, é tido como arte. Não se trata, portanto, de que a coisa tenha ou não tenha qualidades estéticas --pois o seixo as tem-- e, sim, que arte é um produto do trabalho e da criatividade humana. Se é boa arte ou não, cabe à crítica avaliar.
E toca-se aqui em outro problema surgido com essa nova atitude em face da arte. É que, assim como o que não é fruto do trabalho humano não é arte, também não é possível exercer-se a crítica de arte acerca de uma coisa que ninguém fez.
O que pode o crítico dizer a respeito dos urubus mandados à Bienal de São Paulo? A respeito de um quadro, poderia ele dizer que está bem mal-executado, que a composição é pobre ou as cores inexpressivas, mas a respeito dos urubus, que diria ele? Que não seriam suficientemente negros ou que melhor seria três em vez de dois? Não o diria, pois nada disso teria cabimento. Não diria isso nem diria nada, porque não é possível exercer a crítica de arte sobre o que ninguém fez.
Desse modo --e inevitavelmente--, a chamada arte contemporânea acabou também com a crítica de arte. Isso tudo é, sem dúvida, a expressão da crise grave por que passam hoje as artes plásticas.
Costumo dizer que a arte existe porque a vida não basta. Negar a arte é como dizer que a vida se basta, não precisa de arte. Uma pobreza!
Ferreira Gullar

Ferreira Gullar é cronista, crítico de arte e poeta. Escreve aos domingos na versão impressa de "Ilustrada".



Noemi Jaffe: De urubus e outros entortamentos

Compartilhado da Folha de São Paulo 29/09/2013
Com insistência, o poeta Ferreira Gullar vem reiterando em sua coluna naFolha que os "urubus presos em gaiolas", ou "o casal nu postado numa porta" não são obras de arte.
Seus principais argumentos seriam: 1) o fato de elas não terem sido produzidas por mãos humanas e o fato de que este seja, há mais de 5.000 anos, o critério para definir o que é arte; 2) o fato de elas não poderem ser consideradas belas; 3) o fato de não poderem ser criticadas, pois não haveria critério para avaliar algo que ninguém fez.
Em primeiro lugar, o argumento de que a arte tenha sido feita de uma certa maneira há muito tempo não define o que é arte. O ser humano trabalhou durante séculos como artesão dos produtos que consumia e, na atualidade, mal coloca a mão sobre esses produtos. Isso não muda o termo "trabalho" para ambas as intervenções: artesanal ou eletrônica.
Seguindo por esse raciocínio, os urubus de Nuno Ramos podem igualmente ser chamados de arte. E, mesmo assim, também neles houve intervenção humana: na concepção, na montagem, na relação espacial que se criou pelo contraste entre os urubus e o prédio de Niemeyer, no poema emitido pelas caixas de som e no estranhamento causado pela presença horrífica em um lugar em que se supõe encontrar somente o "belo".
Poemas de Carlos Drummond de Andrade se baseiam em bulas e verbetes de lista telefônica: onde está a mão humana? No efeito combinatório (o que não é pouco). O mesmo se aplica a Marcel Duchamp, a Marina Abramovic e tantos outros.
Gullar cita a ausência do "belo" para desqualificar os urubus. Ora, um dos méritos da arte moderna e contemporânea foi relativizar e ampliar a ideia de belo. Platão já questionava como era possível, para um escultor, esculpir belamente um homem feio. Seriam belas esculturas.
Por que não posso considerar que algo emocionante ou estranho também seja tido como arte? E por que não posso chamar de belo aquilo que me faz revisitar o conceito do que seja belo?
Afinal, Van Gogh foi considerado feio em seu tempo, assim como o próprio Picasso, citado por Gullar sob a rubrica de "cubistas".
Finalmente, não é verdade que não possa haver crítica de arte sobre o trabalho de Nuno Ramos, tanto que houve, assim como as há relativas a várias obras conceituais, minimalistas etc., que tampouco exigem o trabalho direto da mão humana.
Eu mesma escrevi sobre uma obra de Tatiana Blass: um carro semienterrado numa calçada de rua. Escrevi sobre o efeito de estranhamento, sobre a intervenção estético-crítica e sobre a "beleza" inesperada desse entortamento do banal.
Muito me estranha que alguém que tenha escrito sobre o apodrecimento e sobre a morte não entenda o papel do assim chamado "feio" na arte. É certo que foi o próprio poeta que produziu esses poemas. Mas que se pense no "Poema Tirado de uma Notícia de Jornal", de Manuel Bandeira. A arte existe justamente porque a vida não basta (como já dizia Fernando Pessoa) e essas obras não negam a arte, mas a reafirmam, problematizam e ampliam a dimensão da própria vida.

NOEMI JAFFE, 51, é escritora e doutora em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Mistifórios Urbanos”, abre dia 31 de agosto no Museu Alfredo Andersen

Gênero: Pintura
Descrição: A partir do dia 31 de agosto, a mostra “Mistifórios Urbanos”, do artista visual Francis Rodrigues, fica em cartaz no Museu Alfredo Andersen, em Curitiba. A exposição é composta por pinturas em pequenos e grandes formatos que tratam de elementos da paisagem urbana

ONDE, QUANDO E QUANTO

Quando: 
31/08/2013 a 29/09/2013

Segunda: não abre
Terça a sexta: 9h às 18h
Sábado e domingo: 10h às 16h
Preço: 
Entrada gratuita
FRANCIS RODRIGUES 
Curitiba - Paraná

Formação
Pós-graduação: Especialização em História da Arte Moderna e Contemporânea, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, EMBAP – Curitiba.

Superior em Pintura, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, EMBAP Curitiba.

Superior de Tecnologia em Artes Gráficas, CEFET-PR – Curitiba, PR.

Exposição Marcas - Artista João Carneiro

Na Galeria João Pilarski centro de Cultura Cidade de Ponta Grossa, Você pode visitar a Exposição Marcas do Artista João Carneiro.







domingo, 22 de setembro de 2013

Maior festival de música do Mundo - Rock"n Rio

O Rock in Rio é o maior festival de música do mundo. Ao longo de quase 30 anos, se tornou dono de uma história de destaque no cenário musical, com 12 edições realizadas, e mais de 6 milhões de pessoas reunidas e um dos mais contundentes em presença digital.

Nascido no Rio de Janeiro, conquistou não só o Brasil, mas também Portugal e Espanha, sempre com a intenção de levar todos os estilos de música para os mais variados públicos.

Muito mais que um evento musical, se tornou completo e abrangente ao abordar temas como sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. E assumiu o compromisso de conscientizar as pessoas que, com pequenas atitudes no dia a dia, dá pra fazer do mundo um lugar melhor.
Na primeira edição em 1985 estiveram nomes como AC/DC, Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Queen e os brasileiros Gilberto Gil, Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho.

Iron Maiden ...

domingo, 15 de setembro de 2013

Em Porto Alegre, Bienal do Mercosul quer 'geografia crua'

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Compartilhado da Folha de São Paulo  por 
SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Um emaranhado de cabides metálicos pende do teto na forma de uma antena. No chão, uma rede de mangueiras transparentes faz circular litros de água, da mesma maneira que faz um coração de verdade com o sangue.
Esse desejo de transcender a geografia, no caso do transmissor criado pela dupla de artistas Allora & Calzadilla, e o de transformar em processo plástico um fenômeno tão natural quanto a circulação do sangue, peça do alemão Hans Haacke, são as duas pontas do espectro de obras na atual Bienal do Mercosul.
Batizada com o nome de um tratado comercial de fronteiras bem definidas, a exposição que começa na quarta-feira (11) em Porto Alegre tem como meta questionar e investigar essa cartografia já estabelecida.

Bienal do Mercosul

Eduardo Seidl/Divulgação/Índicefoto
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'Circulation', obra do artista Hans Haacke, refeita para Bienal do Mercosul em Porto Alegre
Desta vez são dois os deslocamentos. A mostra deixa de ocupar os armazéns no cais do lago Guaíba, agora em reforma, e se espalha pela cidade --do Santander Cultural à Usina do Gasômetro.
Suas obras também refutam a mera representação da natureza para extrair de fenômenos naturais, ou melhor, do embate entre artista e natureza, uma plástica menos espetacular e mais intangível, como ondas de rádio.
"Não estamos falando mais de fronteiras", diz Sofía Hernández Chong Cuy, curadora mexicana à frente desta nona edição da mostra. "A geografia que estamos explorando é a do espaço cru, do mar e dos subsolos da terra."
Um tanto vaga, Chong Cuy parece querer usar as linhas de transmissão das antenas para unir pontos tão distantes como um hotel arrasado por um furacão no Caribe --foco da obra do artista mexicano Mario García Torres-- e um campo de meteoritos na Argentina --assunto da dupla Faivovich & Goldberg.
PORTAIS DO TEMPO
"Tem mais a ver com tempo do que com espaço", diz a curadora. "São trabalhos que vejo como portais para outras épocas históricas ou como imaginações atmosféricas."
Imaginações à parte, o que a mostra tem de concreto são remontagens de alguns trabalhos clássicos, talvez daí essa tal ponte com o tempo.
Hans Haacke, que montou suas veias e artérias de plástico pela primeira vez em 1966, vê ressurgir o trabalho.
"Não pensei em termos simbólicos com essa circulação. São processos em que percebia uma beleza tradicional", diz o alemão à Folha. "Mas entendo que uma obra nunca é vista da mesma maneira em épocas distintas."
Marta Minujín, artista argentina pioneira em performances no cenário latino, também aposta na releitura de uma ação dos anos 1960, quando ficou 24 horas em comunicação ininterrupta com outros dois artistas na Alemanha e nos Estados Unidos.
Em Porto Alegre, Minujín deve refazer a performance em escala menor. "A ideia era a simultaneidade, a globalização de tudo, que é o que ocorre agora", resume. "Queria fazer dos meios de comunicação de massa uma obra."
Mas não são só reconstruções do passado. Peças clássicas também serviram de gatilho a novas produções.
Uma canção de Caetano Veloso criada em 1971 ganhou um cover na voz do mexicano Mario García Torres. "If You Hold a Stone", que fala do poder de cura de uma pedra, vira um mantra etéreo nessa mostra com pretensões de reinventar a natureza.
"É uma reinterpretação", diz García Torres. "Minha obra fala da relação que tenho com essa outra, que foi criada tantos anos atrás."
9ª BIENAL DO MERCOSUL
QUANDO quarta-feira (11), às 9h (convidados); qui., às 19h (público); de ter. a dom., das 9h às 19h; até 10/11
ONDE vários endereços (veja em bienalmercosul.art.br )
QUANTO grátis

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Pinturas realistas


10 DE SETEMBRO DE 2013

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34 pinturas realistas que você vai ter certeza que são fotos

POR - 
Quando você rolar por essas 34 pinturas esquisitas e hiper-realistas, algo estranho acontecerá. Você vai começar a duvidar dos seus olhos, depois do seu cérebro, e depois das imagens. Você vai se convencer que pelo menos algumas delas não são pinturas, e sim fotografias. Elas têm que ser.
Mas quer saber? Você estará errado.
Clique nas imagens para observar as pinturas completas!

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Denis Peterson: Fora da pista. Uretanos em painel de madeira.


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Robert Bechtle: Berkeley Pinto (John De Andrea e sua família próximo a um carro Bechtles). 1976, óleo sobre tela.


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Gérard Gasiorowski: A aproximação. Sou eu, que preciso fazer grandes esforços para me manter na superfície das coisas. 1970, óleo sobre tela.


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Don Eddy: Sem título (Volkswagen). 1971, acrílico sobre tela.


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Malcolm Morley: Retrato no Central Park. 1969-1970, liquitex sobre tela.


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Tom Blackwell: Loja da Gap em Nápoles, na Itália. 2004, óleo sobre tela.


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Tjalf Sparnaay: Supersanduíche!! 2013, óleo sobre linho


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Anthony Brunelli: Monument Square. 1997, óleo sobre linho.


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Peter Maier: 1908 Indian Racer. 2005.


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Allan Gorman: sonho masculino. 2013, óleo sobre tela.


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Richard Heisler: pôr-do-sol em Shinjuku II. 2010, óleo sobre linho.


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Charles Hartley: Bahama Surf. 2012, óleo sobre poliéster.


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Chris Jenkinson: Bom Dia América. 2008, óleo sobre tela.


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Matteo Mezzetta: Dj #2. 2010, óleo sobre tela.


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Jerry Ott: Imagem bonita #1. 2011, acrílico sobre painel.


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Hilo Chen: Praia 125. 1996.


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Ron Kleemann: Red Bull. 2011, óleo sobre tela.


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Richard McLean: Favela Brymar de Lynne. 1991, óleo sobre linho.


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Bertrand Meniel: café da manhã em Fairmont. 2009, acrílico sobre linho.


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David Parrish: Midway. 2007, óleo sobre tela.


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Richard Estes: A Praça. 1991, óleo sobre tela.


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Clive Head: Domingo de manhã na Rua 42. 2001, óleo sobre linho.


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Méhes László: água morna I. 1970, acrílico sobre tela.


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John Salt: trailer azul. 1992-93, óleo sobre linho.


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Audrey Flack: Shiva Azul. 1973, óleo sobre acrílico sobre tela.


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Ben Schonzeit: Pimentas. 2011, acrílico sobre poliéster.


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Robert Gniewek: Lanchonete Rosie#10. 2011, óleo sobre tela.


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Ralph Goings: Lanchonete Miss Albany. 1993, óleo sobre linho.


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Luigi Benedicenti: Autunno 2. 2011 , óleo sobre painel.


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Raphaella Spence: Empire State. 2012, óleo sobre tela.


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Sharon Moody: A amazona me enganou. 2012 , óleo sobre painel.


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Hubert De Lartigue: Sushi. 2010 , acrílico sobre tela.


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Juan Cossio: Roda da fortuna. 2012, acrílico sobre tel

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

ARTE DIGITAL

Não há limites para a arte digital

Escolher trabalhar de forma digital em vez de tradicional é algo que cabe a cada artista, porém há alguns benefícios em trabalhar com as ferramentas digitais.
Desenhar e trabalhar com ferramentas digitais representa um meio em si. Ele oferece uma diversidade de escolhas e oportunidade totalmente diferentes das do meio tradicional. De um ponto de vista prático, as ferramentas da arte digital são incrivelmente versáteis e indulgentes ao erro. Com a capacidade de criar com quase qualquer tamanho de tela que desejar, múltiplas camadas, aprimoramentos de cores e de luz (e até criar e personalizar seus próprios pinceis), há muito poucos limites para sua criatividade.
Etapa 1: entenda as ferramentas da marca
  • Aplicativos de arte digital: há muitos aplicativos a sua escolha, mas dois padrões profissionais se destacam do resto. O Adobe Photoshop, apesar da palavra “photo” (foto) no título, é uma das principais ferramentas de desenho e pintura de ilustração disponível. O Corel Painter é outro software de desenho e pintura de obras de arte muito popular em que muitos artistas digitais confiam. Ele tem uma abundância de ferramentas projetadas para mimetizar os meios tradicionais, o que ele faz muito bem
  • Mesa digitalizadora: quase todo artista digital prefere uma mesa digitalizadora sensível à pressão do que um mouse, pois ela oferece muito mais controle, semelhante ao de uma ferramenta de desenho tradicional.  A sensação natural da caneta em sua mão, e a ergonomia da experiência da arte digital são razões fundamentais para usar uma mesa gráfica.   Adicione os efeitos artísticos que você pode criar com uma caneta em outras ferramentas, e rapidamente, é como a diferença entre uma pintura com os dedos e uma obra-prima digital.
  • Iniciantes e estudantes gostam da linha Bamboo de mesas digitalizadoras por sua praticidade, versatilidade e preço.
Etapa 2: arte digital é arte, e artistas digitais são artistas
A arte digital costumava ser temida e criticada sobretudo porque as pessoas não a compreendiam. Costumava haver várias concepções errôneas sobre se, para se tornar um artista digital, era preciso algum talento ou conhecimento, ou se tratava-se apenas de pressionar alguns botões e chamar aquilo de arte. Mas vamos desfazer esse mito. Embora seja verdade que o uso de um computador e de um software irá oferecer-lhe opções que nenhum outro meio pode oferecer, o computador não irá fazer o trabalho por você.
Hoje em dia, você irá encontrar obras de arte digital penduradas em museus e galerias ao redor do mundo todo; ela se tornou um dos meios mais usados e acessíveis da arte comercial e das belas artes. E ela exige a mesma dedicação, talento e habilidade exigidos pelos outros meios para adquirir proficiência. A vantagem da arte digital está na edição, nos recursos de economia de tempo e na capacidade de controlar a opacidade, o tamanho do pincel e muito mais de uma forma simplificada e muito intuitiva.
Etapa 3: tornando-se um artista digital
  • Entenda as habilidades artísticas que você tem: Vamos ser sinceros: tentar um novo meio é algo que intimida, sobretudo se você é um artista que gastou anos trabalhando com as ferramentas tradicionais. Mas quando você muda para um novo meio, aquelas habilidades artísticas que você adquiriu tão arduamente não são deixadas para trás de forma tão repentina. Toda a experiência que você ganhou, de saber como misturar as cores, trabalhar com luz e sombra, textura, expressões, emoções, impacto, tudo isso vem junto com você.
  • Continue experimentando e evoluindo: A arte é sua; o meio é só como você a expressa. Ainda não encontramos um artista de sucesso que olha para sua obra e diz: “É, isso basta, eu não preciso melhorar nem tentar algo novo.” A melhor coisa sobre ser um artista é que existem mais recursos para ajudá-lo a se tornar proficiente com essas ferramentas do que jamais existiu em toda a história. Isso é empolgante.
  • Acredite em sua paixão: se você tem a ambição e a paixão de fazer arte, não há limites quando se trata de encontrar o treinamento e as informações para ajudá-lo a realizar sua paixão. Se você é um artista, a arte está dentro de você para ser explorada, você se expressa através das imagens que cria. Se você está lendo isso, o desenho e a pintura digital devem ser algo que você está considerando. Como em todas as coisas, é fácil encontrar desculpar para ignorar a curiosidade.
Mas, novamente, se você consegue descartar facilmente esse instinto de tentar coisas novas, em primeiro lugar, você nunca seria um artista.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

"Vitória de Samotrácia", vai passar por restauração

Louvre pede doações para restaurar 

"Vitória de Samotrácia"


Louvre pede doações para restaurar "Vitória de Samotrácia"
O Museu do Louvre vai lançar um apelo a doações, para financiar a restauro de uma das suas obras-primas, a estátua "Vitória de Samotrácia", esperando recolher um milhão de euros até ao final do ano, foi hoje divulgado.
A campanha "Todos mecenas" começa na terça-feira, dia a partir do qual a estátua alada grega de mármore, uma das mais famosas do mundo, deixará de estar exposta ao público, anunciou o museu parisiense à agência France Presse.
Descoberta na ilha de Samotrácia em 1863, aquela obra-prima da escultura grega representa a deusa da vitória Niké como uma figura da proa de um navio, e é datada do início do século II antes de Cristo. A cabeça da estátua nunca foi encontrada.
O restauro visa limpar a estátua de mármore branco e cinzento.
Simultaneamente, o Louvre vai restaurar a escadaria Daru, no topo da qual se encontra a "Vitória de Samotrácia", "sem nunca fechar este acesso, usado por cerca de sete milhões de pessoas por ano", disse à AFP Ludovic Laugier, engenheiro do departamento de antiguidades gregas, etruscas e romanas do museu.
A estátua deverá regressar ao local de exposição no verão de 2014, prevendo-se que a reparação da escadaria esteja terminada em março de 2015