Bienal de Veneza: fotógrafa brasileira expõe série sobre prisões
Juliana Stein representa o Brasil no pavilhão da América Latina na Bienal de Arte de Veneza com as fotos impactantes da série Caverna
compartilhado de Casa Abril / Amanda Sequin
A Bienal de Arte de Veneza, realizada anualmente desde 1895, é um eventos mais prestigiados de arte contemporânea do mundo. Reunindo artistas de diversos países, é também uma porta de entrada para novos talentos. Na 55ª edição, que ocorre entre 1º de junho e 24 de novembro, um dos nomes brasileiros em destaque é a fotógrafa Juliana Stein, representada pela galeria SIM, de Curitiba. Ela irá expor no pavilhão da América Latina os trabalhos impactantes da sérieCaverna, onde fotografou ambientes prisionais.
Juliana é a única brasileira representando o país no espaço que tem curadoria do alemão Alfons Hug. Mas na mostra principal também haverá obras dos artistas Arthur Bispo do Rosário e Tamar Guimarães, selecionados pelo atual curador da Bienal de São Paulo, Massimiliano Gioni. Já no pavilhão do Brasil, o curador Luis Perés-Oramas traz as artes de Lygia Clark, Max Bill, Bruno Munari, Hélio Fervenza e Odires Mlászho.
Nascida em Passo Fundo, hoje a fotógrafa Juliana Stein mora em Curitiba. É formada em psicologia e ingressou na fotografia nos anos 1990.